quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

"hlaadraosb." tambem eu.

Estou baralhado, chegou finalmente o fim do ano, tinha já á algum tempo muita vontade que este dia chegasse, isto porque este 2009 não me correu lá muito bem.

Chegou finalmente o dia 31 e afinal sinto alguma nostalgia, quando deveria sentir alivio, não me compreendo lá muito bem, estou baralhado, com um misto de sentimentos, acabo o ano sem grandes razões para comemorar, mas a verdade é que não tenho a certeza que o próximo dia, a próxima semana o próximo ano, a próxima década venha realmente com grandes melhoras, é imperativo esperar para ver, não quero ser pessimista mas a minha sensação não é a melhor.

Bom não vale esperar pelo pior, mas cautela e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém, festa sim mas…

Ao olhar para traz para fazer uma retrospectiva do ano que agora finda fico com um misto de alívio e receio, baralhados também eu, para o ano voltamos a reflectir ok.

domingo, 27 de dezembro de 2009

Helder Ferreira, impressionante, ESCRECREVENDO PENSANDO

Esta é uma época ideal para as pessoas se sentirem felizes, para atirarem os problemas para tráz das costas, mas eu com a minha mania de complicar acabei por estragar tudo.
Peguei num pequeno livro que me chegou às mãos tipo presente e…
Sem pensar duas vezes, comecei a devora-lo, como se não existisse amanhã, já sabia de antemão qual era a história, mas não imaginava o drama que este pequeno livro continha.
Tudo se resume a um rapaz, que habita bem perto de mim, e como eu com a azáfama diária não tenho prestado muita atenção ao que me rodeia nem sabia do drama que se tem passado.
Aqui há uns tempos a esta parte na realidade falou-se qualquer coisa lá em casa, sobre um tipo que escreveu um livro e estava tetraplégico, eu no meu mundo de faz de conta nem tão pouco prestei a mínima atenção, hoje depois de devorar o livro numa só penada tenho que pedir desculpa, desculpa porque normalmente sou o primeiro a pregar aos peixinhos as dificuldades da vida, e não tenho olhado para o lado e reflectido o suficiente sobre as dificuldades dos outros, e que dificuldades.
Como já referi li o livro, sem pestanejar e tenho que admitir, várias foram as vezes em que as lágrimas me invadiram o rosto, umas por compaixão, outras por raiva, raiva de termos que viver inseridos numa sociedade rasca, cheia de preconceitos sem o mínimo respeito pelos outros.
( Agora falo para ti Hélder), ainda que saiba que possivelmente nunca irás ler este texto, mas ainda assim arrisco a escrever aquilo que penso, eu não sou como tu, não tenho a tua coragem nem a tua vontade de viver por isso a minha admiração é ainda maior, eu se estivesse na tua pele não teria a mínima vontade de viver com toda a certeza.
A que cada folha que desfolhava nesta tua obra, e digo obra porque na realidade o considero, não por pena, como todos os que se referiram a ti como um coitadinho, mas porque o é na realidade, por isso mesmo é que eu reafirmo a tua coragem a tua força, enquanto eu fico no meu canto sem mexer a porcaria de uma palha a esse respeito, eu no meu egoísmo nem olho para as dificuldades dos outros com a devida atenção e depois, bom depois sou tal e qual aquela tua visita que murmurou que o melhor para todos teria sido o teu fim naquela noite trágica de vinte e nove de Junho de 2003, eu na verdade no meu intimo egoísta também penso assim desculpa, é sem duvida o que posso fazer neste momento.
Devo ainda pedir desculpa por esta sociedade que não sabe lidar com os seus semelhantes, quando estes têm alguma dificuldade e a tua é tão grande, desculpa ainda por aqueles profissionais de saúde, que mais não são que trabalhadores de um qualquer matadouro de animais para a alimentação dos humanos, não deveria ser assim mas, como tu próprio deste conta, é este o nosso panorama é esta a nossa sociedade.
Hélder, eu provavelmente nunca terei coragem suficiente para te fazer uma visita, apesar de vivermos a muito pouca distância, apesar de saber que visitar os enfermos é um dos mandamentos da lei do teu Deus, sim teu porque eu cada vez acredito menos em deuses, sou cada vez mais séptico em relação a religiões sejam elas a católica ou outra qualquer, se Deus existe, se é ele que coordena tudo isto, que raio fizeste tu de mal para tal castigo, como afirma Saramago numa das suas obras não sei bem qual, "Deus fez o mundo em seis dias e depois esqueceu-se dele", deixou a obra ao abandono.
Sabes Hélder, depois desta minha fúria de raiva, depois de este meu despejar de emoções, espero sinceramente que a medicina consiga um dia destes avanços suficientes, e que a tua recuperação seja uma realidade, que um dia sem preconceitos eu possa verte caminhar, falar e ouvir-te tocar a tua viola (d´arco) não sei o que isto é mas acredito que seja bem importante para ti.
Espero ainda que sejas tu próprio a pedir uma explicação á enfermeira que comeu o teu lanche, não por desforra, mas porque será um sinal que a tua recuperação é uma realidade.
Para os que te acompanham todos os dias da tua vida, o meu bem-haja, muito obrigado, são realmente pessoas destas que conseguem contornar as dificuldades que a vida nos obriga a passar.
Força amigo se me permites que assim te trate, ainda que até hoje desconhecesse a tua existência, e tu aqui tão perto.

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

NÓS E O NATAL!!!!!!

Crise qual crise, é isto que me apetece perguntar, quanto se gastou neste Natal? Quem é que não alinhou neste disparate de consumo desenfreado? Quantas famílias sentem dificuldades durante o ano e chegam a esta época e, gastam tudo, o que têm e o que não têm, só para não se sentirem inferiores perante uma sociedade sem sentido, virada para um consumismo desenfreado e hipócrita.
É a economia das famílias e do país que está em causa, reparem com alguma atenção na base do problema, oitenta / noventa por cento dos brinquedos, jogos, bonecos e ate roupas que se oferecem no Natal são produzidos na China, (que beneficio para a nossa economia) a maior parte destes apetrechos são usados uma duas vezes e depois ficam num canto a ganhar pó ou teias de aranha, completamente esquecidas, isto porque as pessoas querem-se mostrar e dar mais isto mais aquilo, era preferível juntarem-se e comprarem o que realmente interessa aos miúdos, poucos presentes mas bons com utilidade.
Eu vivi este problema bem por dentro, na azáfama desenfreada das compras nos dias que antecederam a época Natalícia, não vi ninguém na secção dos livros, estive presente em duas sessões de entregas de presentes e, livros nem velos, na visita do desajeitado pai natal voltei a ficar surpreendido várias dezenas de presentes, comprados por diversos tipos de pessoas, livros que era bom para a cultura da miudagem nem um.
Pergunto eu, tanto dinheiro gasto, e para quê, atrevo-me a perguntar haverá algum complô que eu desconheço, ou sou eu que estou a ficar um pouco antiquado.
Fiquie com uma vaga impressão, a maioria das pessoas já nem sabem o significado do Natal, comemoram-no, mas já esqueceram qual o motivo, quantas pessoas foram a missa do galo, ver o nascimento do menino Jesus, poucas digo eu, se perguntarem às nossas crianças quem é o principal interveniente do natal, a maioria responderá pai natal, não tenho a mínima duvida, poucas se lembrarão de referir o menino Jesus.
Bom o natal, serve sempre para uma reunião de famílias, para que nos lembremos dos amigos, e claro, para o comércio nos levar os últimos euros, claro, para as empresas de telecomunicaões baterem mais uns recordes, crise bem, essa vamos senti-la já a seguir.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

ARNOSO no seu melhor!

Boas notícias.
Finalmente, um parque de manutenção!
Não sei quem é o proprietário se o clube (D E C A) se a de freguesia mas como esta inserido no parque desportivo será património do clube. Se isto for verdadeiro a junta deve no mínimo comparticipar, já que agora que o dinheiro sobeja é bom que se aplique em algo que beneficie a comunidade em geral.
(Já estão vocês a reclamar) calma há dinheiro de sobra sim senhor, se assim não fosse não teríamos tido duas festas para as crianças, uma do clero local outra da junta de freguesia, os anos anteriores foi realizada sempre em conjunto qual o motivo do divorcio?
Politico, não foi certamente, uma grande parte das (os) catequistas estão a nível político inseridas ou ao lado da junta, portanto não compreendo a divisão, algo não está em perfeitas conformidades o que será?
(Não Sei muito bem o porquê mas já tinha denotado um pequeno atrito na ultima procissão realizada na freguesia a representação civil e a da oposição seguiram separadas por poucos metros, mas em posições bem distintas, (a que fez o percurso a carregar o Palio situa-se um pouco mais á esquerda.) “a reflectir.”
Em minha opinião são euros a mais, não sabem como os gastar, ainda bem está tudo feito tanto numa como na outra instituição.
Já agora podiam pensar em conjunto no tão almejado salão paroquial, dava jeito, para as duas instituições e já agora para o clube da terra para que este possa porfim fazer jus ao nome “desportivo e cultural.”
É favor ajudar quem quer fazer algo pelo bom nome da terra, “D. E. C. A, T. U. P. A, BANDA MARCIAL… os euros sobram apliquem-nos como deve ser.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

"ARNOSO" no seu pior!

A nacional N: 14 rasga esta freguesia de norte para sul ou vice versa como queiram, é sem duvida muito importante para todos os habitantes, no entanto há um grave problema que é preciso resolver rapidamente, “os acidentes rodoviários”.
Já nos custaram dezenas de vidas, muitas delas a todos nós abalaram de alguma maneira, foram os nossos familiares, amigos ou simples conhecidos, claro também aqui pareceram humanos que não conhecíamos de lado algum.
Ao longo dos anos o problema vem-se agravando, tenho vindo a reflectir rara é a semana que não temos acidentes rodoviários aqui na nossa terra, e nada mesmo nada tem sido feito para apaziguar este drama, será que a junta de freguesia, Câmara municipal, j. a. de estradas não se dão conta deste drama.
Será preciso morrerem muitos mais Arnosenses para se implantarem aqui semáforos, lombas, pontes superiores… algo que obrigue a que o trânsito circule um pouco mais lento, bem sei que as curvas e desníveis têm parecenças com a Falperra ou Sta. Marta de Penaguião, mas não tem nada a ver isto que eu saiba ainda não é uma pista de velocidade.
Até aqui têm parecido amigos de todos nós, amanha pode ser um filho nosso ou mesmo tocar a qualquer um de nos, ninguém esta livre este troço de estrada é uma autentica roleta russa.
Pensem um pouco Srs. responsáveis civis são os vossos eleitores que estão em causa.
Não queiram encher o vosso cemitério muito rapidamente, não tem muito mais por onde alargar, para vosso desespero…

domingo, 20 de dezembro de 2009

Lição de vida!!!!!!!

Tudo bem, aceito, correu mal, pouca sorte não fomos capazes de mobilizar todos os intervenientes, faltou-nos um dos elementos para compor o ramalhete, fomos vencidos pela evidência.
A historiadora não apareceu, teremos que voltar ao princípio e voltar a reunir as tropas, a falta de um elemento pode perfeitamente ser um problema futuro. Uma maquina por mais simples que seja só trabalha devidamente quando tem todas as peças em perfeito estado, devidamente afinadas e lubrificadas, por mera coincidência faltou-nos uma peça, e que importância que a mesma tem no desempenho e estabilidade do Plutão.
Em termos militares quando o Plutão anda sem lideres ou (oficiais como queiram) normalmente desintegra-se esfrangalha-se perde união. Este ainda que tenha algumas regras bem-parecidas com as militares, está cada vez mais coeso, numa clara afirmação de perfeita camaradagem.
Recordo-me de uma lição descrita num livro de leitura da escola primária, que abordava o tema da união mais ou menos assim: um lavrador reuniu os seus cinco filhos junto a um molhe de vimes e, começou pelo mais velho, pega numa destas vergas e torce-a, o filho fitou o pai sem compreender a situação mas obedeceu torcendo a dita verga, o lavrador ordenou o mesmo aos restantes filhos, estes cumpriram a ordem com facilidade. De seguida o lavrador pegou em todas as restantes vergas e entregou as ai filho mais velho agora verga-as todas juntas, não foi capaz nem ele nem qualquer dos irmãos por mais que se esforçassem.
O velho lavrador de seguida afirmou dentro de pouco tempo eu irei partir mas, se vos mantiverdes unidos sereis capazes de enfrentar os trabalhos da quinta, tal como os problemas da vida, se vos desunirdes, se partirdes cada um para seu lado todo o meu esforço foi em vão.
Serve-nos esta lição e, como todos demos conta, moralmente temos a razão pelo nosso lado.
Um por todos, todos por um…

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Venha o 2010...

A agonia das más notícias.
Quase sem darmos conta estamos outra vez no fim do Ano, não é meu timbre pensar assim mas, este é realmente um ano para esquecer, quase tudo tem corrido mal neste final de década.
Ele foi a nível desportivo, politico, profissional, escolar… Já quase no fim as pessoas pensavam bem Copenhaga, Copenhaga vai salvar isto, uma treta, Copenhaga para os dois países em divergência não passa de uma treta, é uma fuga em frente e quem chegar a seguir que feche a porta, eu já tinha dado conta que isto ia acabar sem consenso, basta olhar para os senhores que actualmente mandam no mundo E U A e os pretendentes ao lugar China, o resto de nada interessa para estes senhores, a menos que o resto das Nações se imponham e lhes fechem as portas, quer para entrada quer para sida, numa tentativa de lhes abrirem as pestanas.
Mas este é só uma das ruins passagens que se verificaram ao longo deste Ano, basta pensarmos na crise, no desemprego…
Hoje para agonizar mais a situação fiquei a saber que a nível musical também seremos afectados, também aqui ficaremos mais pobres, “OS DELFINS” terminam justamente com o final deste triste Ano, já não tinha uma notícia tão trágica com esta desde que os trovante acabaram, tanta banda que por ai anda que não vale nada e vão acabar os Delfins porca miséria, bem sei que eles permanecerão eternamente nas nossas cabeças mas porra não era isto que nos fazia falta nesta altura.
Bem sei que já lá vão vinte e cinco anos mas… fica para sempre a nostalgia, quem poderá esquecer “sou como um rio, nasce selvagem, a queda de um anjo ou a baía de Cascais.”
Para Miguel Ângelo e seus pares o meu muito obrigado.
Que o Ano que se apresenta ao serviço seja bem melhor para todos nós.

Que mais vem aí!

Indignado.
É assim que me sinto, estamos praticamente no Natal tempo de paz para os cristãos, época também comemorada por outras crenças, e que deveria ser calma e serena para podermos realmente afirmar que estamos em paz com todos os nossos semelhantes.
No entanto este Natal está prestes a ser o mais atribulado que vivi nas últimas décadas, isto porque há pessoas que se julgam donas da verdade, e da razão e não admitem que a sua classe também erra.
Errar é humano, sempre foi sempre será, mas não admitir os erros já não é tão humano assim, pelo menos não deveria ser, pior quando estes erros sistemáticos vêm de alguém que tem como profissão formar, ou serei eu que estou completamente equivocado com esta história.
Vamos por partes, quem é que errou na apresentação do primeiro curso? Algum formador, não vem ao caso quem, mas foi um formador, quem autorizou ou rectificou este pedido? Um formador de profissão. Quem voltou a meter o pé na poça no ano seguinte? Formadores, com toda a certeza, quem elaborou mal os contratos dos corsos entre a escola e os formandos? A resposta é a mesma anterior, não vale de nada repetir.
Será que este grupos de formandos, cambada de incompetentes, é todo maus rapazes? Será que ficaram assim mauzinhos de um momento para o outro, só por mero capricho? Será que o óptimo relacionamento com os formadores anteriores era uma farsa? Será que estes alinham nos nossos convívios só para coscuvilhar um pouco?
Tantas perguntas e, só eu sei as respostas, ou todo o grupo inclusive os formadores actuais também sabem?
Se sim quanto pior, bem sei que esta classe tem demasiada força no panorama nacional, quem é capaz de retirar a maioria ao governo é capaz de tudo.
Bom senso, e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

"Triste, muito triste"


Quando precisamos de um trabalho para sobreviver normalmente fazemos os possíveis para o conservar, muitas vezes nem sequer é aquilo que gostamos, outras sabemos perfeitamente que renderíamos muito mais numa outra área qualquer, mas acomodamo-nos às evidências e por ali continuamos.
Passam os anos e por ali continuamos, amuados e conscientes que não estamos felizes nem somos produtivos, não raras vezes temos uma vontade mórbida de arredar, mandar às favas a estabilidade, partir para outra, quando nestas alturas complicadas em que estamos como o burro em cima da ponte só precisamos de um pequeno encosto, para tomarmos a decisão.
Bem sei que em algumas ocasiões estas decisões são devastadoras para o resto das nossas vidas, mas sempre ouvi afirmar com muita convicção que quem não arrisca não petisca, nunca saberemos o que poderia ter sido se…
Normalmente quando ficamos paramos no tempo, perdemos o espírito de aventura, começamos a fazer parte da mobília e claro quando assim acontece as pessoas começam a calcar-nos os calos, umas vezes por vingança pura, outras porque sabem que já não iremos ripostar, pois já estamos acomodados às evidências.
É nestas alturas que damos conta da asneira que cometemos por não arriscarmos na devida altura, e muitas vezes vemos entrar pela porta principal outros actores que no fundo não sabem nem o seu papel nem conhecem o guião nem são capazes de distinguir quando devem actuar ou deixar que seja o duplo a entrar em cena.
Normalmente não há nada a fazer pois este tipo de pessoas è capaz de todo para manter o seu papel, alguém se deixará corromper, se não for o cineasta será o investidor se não for este será outro qualquer, interessa é que o papel seja seu custe o que custar, fique prejudicado quem ficar, venda ou não o filme, nada é tão importante como a vá glória.
Lidar com este tipo de gente é brutal, sorrir para estes reles mafiosos é arrasador para qualquer mortal com alguma dignidade, mas o pior é quando estes filhos da mãe nos estendem a mão com um sorriso sarcástico quando lhes fica bem normalmente perante os seus superiores, ou grupo de camaradas, numa clara alusão á boa camaradagem.
Todo isto, um indevido tem que suportar para manter um posto de trabalho, pouca sorte, ver os louros na cabeça do mafioso, será que as pessoas não vêm, ou não querem admitir que fizeram asneira quando lhe escancararam a porta de entrada.

sábado, 12 de dezembro de 2009

Não f... mais isto!

De novo uma convenção, “Copenhaga” já esqueceram Quioto e, fuga em frente.
Mais uma vez esta não passa de uma fantochada, porque estes senhores não tem respeito por nada nem por ninguém. Parece mentira mas estas convenções não passam de farsas, querem lá saber estes tipos do ambiente, eles querem é que sejam os outros a preservar, para eles continuarem a destruir á grande e á francesa, se houver acordo para serem os outros a cuidarem de restringir os poluentes tudo bem, caso contrário nada feito eles os donos do planeta não podem ceder em nada.
Mas afinal quem pensa esta gente que é? Será que estas pessoas não pensam quando afirmam que querem salvar o planeta, tenham juízo o planeta não precisa ser salvo, a humanidade sim, é esta que precisa ser salva.
O nosso planeta sem humanidade a prejudicar em duas três décadas consegue ficar novinho em folha, garantido não é o planeta que precisa ser salvo somos nós humanos que nos estamos a suicidar todos os dias, estes filhos da p… continuam em convenções, sem chegarem a nenhum acordo ou pior que isso, ninguém o compre, compram cotas e continuam as farsas.
Já pararam para pensar, que belo seria o planeta terra sem humanos.
Acabem lá com essa treta de salvar o planeta este não precisa ser salvo, nós humanos bem pelo contrário, estamos condenados, a menos que esta gente sem escrúpulos ganhe juízo.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Lutadora!

LUTAR, SEMPRE!

Parar é morrer, esta expressão já é bem velhinha, no entanto está sempre actualizada.
As pessoas por norma, com o passar dos anos têm tendência para abrandar, os objectivos á medida que vão sendo alcançados vão sendo sistematicamente esquecidos os que na realidade por uma ou outra razão não chegaram a ser concretizados têm tendência para ser esquecidos.
Já não temos o espírito guerreiro dos nossos antepassados, no geral pensamos que mais dia, menos dia vamos conseguir e se for com o menor esforço quanto melhor.
No entanto todos conhecemos, pessoas amigos colegas, familiares ou simples conhecidos que vão partindo e na sua vida nada fizeram de relevo, alguns levaram até um género de vida que não interessa nem ao menino Jesus, sempre direitinhos sem nunca por o pé na poça, com medo da vida seguinte se é que ela existe.
Este género de pessoas passa pela vida sem gozar minimamente os prazeres da mesma, não comem porque engorda, não fumam porque faz mal, não bebem porque temem as cirroses, não fod… porque é pecado, porra então que raio veio a malta cá fazer.
É evidente que todos temos obrigações e não podemos ou devemos exagerar mas tenho a impressão que passar por este planeta e não o utilizar minimamente em nosso proveito, é como ter um pote cheio de ouro e não lhe podermos mexer, só para o podermos adorar.
Há no entanto um outro género de pessoas, estas exageram e gastam o que não têm, não estão dispostas a prescindir de nada no presente, como se não houvesse amanhã, sem no entanto precaverem minimamente o futuro.
Estes vivem o dia-a-dia, são opções, e cada cabeça sua sentença, cada um no seu intimo deve saber o que será melhor para si próprio, e algumas vezes para os que de si dependem.
No entanto diversas vezes o empenho de alguns por mais que tentem por mais que lutem não os leva a lado nenhum, parece que as decisões são sempre tomadas em contra-senso, ou cedo ou tarde demais, e claro acabam por redundar sempre em fracassos como se estivessem a lutar contra uma corrente.(A senhora que se segue, parece estar num destes dilemas qualquer outra pessoa diria é mulher ou pior que isso é loira, eu no entanto expresso a minha admiração e afirmo é uma lutadora, contra tudo e contra todos até a vitória final!

domingo, 6 de dezembro de 2009

Trabalhos complicados!!!!!!!




Trabalhar um dia amarrado a um volante fechado dentro de um cubículo com cerca de um metro quadrado é um problema, se falarmos de um mês as coisas complicam-se mas se pensarmos em duas três décadas, a coisa fica feia, bem sei que ninguém é obrigado a fazer este tipo de coisas, só cá anda quem gosta ou então não sabe fazer outra coisa é mais ou menos o meu caso ainda que pense que há coisas piores, os professores, os policias…
Por esse motivo é que eu não protesto muito, resmungo para mim próprio, mas logo passa, quando isto acontece, tento pensar o que se passará pela cabeça dos coveiros, a maioria funcionários públicos, estes sim com vida negra, digo eu, tem que haver estômago para tudo.
Mas hoje descobri profissionais com vida mais complicada ainda! Coitado do Sr. como eu detestaria desempenhar a profissão dele, claro que se fosse uma questão de sobre vivência lá teria de ser, mas afirmo a pés juntos só mesmo em último caso.





INVERNO!

Chegou o tempo frio e húmido, alguns apelidam esta fase do ano de “ Inverno” porque será que as pessoas não gostam desta época? Afinal esta é a época das celebrações Natalícias, das compras, tão do agrado do sector feminino desta sociedade em que estamos incorporados, do décimo terceiro, (este só não agrada ás entidades patronais) e das reuniões familiares ou de grupos de amigos.
É verdade que com frio e humidade o trabalho não rende as pessoas parecem esconder-se de todo e de todos, no entanto há também pontos positivos nesta época.
Dedicamos um pouco mais de tempo á família aos amigos e temos tempo para reflectir em quem está connosco, para o bem e para o mal.
Toda esta lengalenga para relembrar coisas positivas que se podem fazer nesta época do ano, uma ou duas visitas á serra de Estrela é da praxe, pois o risco de estas visitas não serem muito bem sucedidas é enorme, ou e a falta de neve ou então não se consegue passar além da Lagoa Comprida, quando as coisas correm de feição lá se consegue praticar umas horas de “sku” sim não é engano é mesmo isto que somos capazes de praticar.
Quando os corpos já não aguentam mais caminhadas neve ou gelo acima (descer é fácil e prático) já se começa a pensar em aconchegar os estômagos, Perusinho , vem quase sempre como primeira opção mas há mais, ainda que não com tanta fartura e diversidade como nesta aldeia.
No entanto o meu itinerário favorito de Inverno è Montesinho, com sorte também se encontra neve, mas não è esta que nos leva a fazer duzentos e cinquenta quilómetros para cada lado, aqui è o calor da amizade que fala mais alto, quando se define um fim-de-semana em Montesinho a semana parece correr mais lenta nunca mais chega a sexta-feira, chegada esta ao fim da tarde há que seguir o mais rápido em direcção a Bragança, duas três horas de viagem isto em conformidade com o nevoeiro quase sempre presente nestas viagens.
Quando finalmente chegamos a Montesinho já a família “Gaio” tem as coisas organizadas, a fogueira bem ateada e um cheirinho a linguiça grelhada, é para isto que servem os amigos (sim amigos estes são-no em toda alinha) é por estas companhias que vale a pena comer tantos km. Num só fim-de-semana.
Um cabrito montanhês na brasa ou uma cabidela no pote são sem dúvida outros argumentos de grande valia, claro regados por um Mateus ou Vidigueira. A miudagem extravasa contentamento, é normal afinal não estão assim tantas vezes juntos, de seguida a tradicional visita à tasca do Sr. Isaías os tradicionais “chupitos” relegam para segundo plano o frio que sempre se faz sentir nesta zona do País.
De regresso ao aconchego de lareira, há que colocar as conversas em dia madrugada dentro, aproveitar para verificar o fundo a mais uma ou duas Mateus, até que o cansaço e o sono levam a melhor.
De manhã não muito cedo, é tempo de sair para a Serra, sempre há novidades para descobrir, com sorte avistamos ao longe uma família de javalis ou uma corsa, aves de rapina são sempre muitas e bem visíveis se a opção for caminhar pelos vários itinerários existentes nestas paragens.
O almoço na aldeia de França ou então no restaurante “o javali” bem carinho é verdade mas com muita pinta, em alternativa um churrasco de vitela em Vinhais, o regresso tem que ser rápido, a noite chega depressa nestas paragens, é preciso voltar a atear a fogueira, com achas de carvalho ou raízes de urze, para mais uma agradável noite de conversa e para degustar uns salpicões e alheiras, esta já tem que ser uma noite mais comedida a nível dos líquidos pois a hora do regresso já preocupa um pouco é agora uma boa hora para conversas mais calmas, próprias de “bons amigos” e quanto eu os preservo.
Manhã bem cedo desta vez, voltar á serra agora em jeito de despedida se a chuva deixar pois o frio ou neve não nos impede de caminhar e admirar a paisagem, já de si denominada de protegida “montesinho” terra de encantos em que a vida se desenrola mais devagar, com mais calma ainda cá estamos e já sentimos saudade já só pensamos num regresso para mais um fim-de-semana.
Horas de regresso, as despedidas do Sr. Isaías e do guarda-florestal se ainda estiver sóbrio, com um aviso tenham calma na estrada, coisa que temos o hábito de cumprir á risca, a família “Gaio” fica a Maio do caminho na capital transmontana mas nós temos que seguir, as despedidas nunca são agradáveis mas o Inverno é longo logo voltaremos, sem dúvida.

Reflectir.

Todas as decisões que tomamos durante a vida são actos nossos com consequências que podem ser óptimas ou nevrálgicas, no entanto se nos coibirmos de as tomar nunca saberemos se realmente seriam boas ou más.
Normalmente, pensámos um pouco na hora de decidir, mas quando a decisão diz respeito a mais que uma pessoa deva ser a maioria a decidir para o bem para o mal, nestas ultimas horas aceitei embarcar em atitudes que sozinho não tomaria, não por pensar que estas não estão correctas, mas porque não é meu hábito enveredar por este tipo de protesto.
Greves, revoluções, golpes de estado devem ser planeadas e fundamentadas em algo visível ou palpável, desta vez não encontro fundamentos para dramatismos, ainda que pense que as coisas não estão a correr bem.
Não são estes elementos os principais culpados, por todos os problemas, outros há, que fizeram asneira e da grossa, mas estão impunes, os actuais deveriam a meu ver, reflectir um pouco pois não estão a lidar com adolescentes que embirram por tudo e por nada, são pessoas já crescidinhas que alinharam nisto na sua maioria por prazer por capricho, nem todas é verdade mas a maioria, (não me parece lógico querer saber quem é quem nesta história). Não vale a pena lutar com uma classe que retirou a maioria ao governo nas últimas eleições, mas podemos sempre tentar uma greve de fome nem que seja por umas horas ou então fazemos precisamente o contrário vamos jantar e esperamos para ver no que dá.
Reflectir, sempre reflectir, foi isto que mais trabalho nos deu nos últimos tempos, pois que sirva para isso mesmo, mas no caso para os dois lados da barricada.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Texte!!!!!!!!!

No calor de uma discussão amigável entre um grupo de amigos no interior de um bar.
A minha esposa é especial afirmava um do interlocutores.
-Especial é a minha, afirmava outro, não a minha é que é reclamava um outro. A tua não sabes o que dizes, são as loirinhas a falar, qual quê a minha é especial, carinhosa, amável, sempre bem-disposta, -não digas disparates afirma um outro elemento do grupo, queres uma prova, de como estás enganado em relação à tua companheira. -Ai é diz lá então.
-Garanto-te, que a tua cadela gosta mais de ti que a tua companheira, -doido estás completamente doido, nem penses.
-Se tens assim tanta confiança no carinho da tua companheira experimenta.
-O quê.
-tens dois carros na garagem.
-Certo –
Então quando chegares a casa metes a tua companheira na mala de um dos carros e, enfias a tua cadela na mala do outro, deixas que passe a hora das novelas, findas as mesmas abres as malas ao mesmo tempo, depois amanhã dizes-me qual delas ficou mais contente e amigável por te ver!

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Tempo!!!

Quando falamos de tempo a que nos referimos afinal?
Será do tempo que faz hoje? Será do tempo que já vivemos, ou da actualidade, será do tempo que nos resta, ou será numerário ou a falta do mesmo.
Tempo uma palavra que utilizamos várias vezes ao dia e nunca reflectimos sobre ela com alguma atenção, afirmamos muitas vezes ou ouvimos afirmar, no meu tempo e que era. Saudosismo, de um passado que não volta. No entanto, se reflectirmos com alguma atenção e alguma imparcialidade damos conta que afinal não vivemos pior que há alguns anos ou décadas a esta parte, claro que com algumas excepções os que estão agora desempregados e tinham o seu ganha-pão antes são disso um bom exemplo.
No entanto a maioria, parece-me, vive mais desafogadamente. Senão vejamos com alguma atenção, quantas viaturas existem em cada casa, quantas casas têm nesta altura mais que um agregado familiar? Poucas digo eu, é só a minha opinião, mas parece-me que há por aí muita gente a queixar-se sem razão.
Em contra partida há de certeza outras que vivem no fio da navalha, só pode ser assim, caso contrário sou eu que preciso de aulas de matemática, sou eu que não consigo contar o tempo com eficácia, não encontro meios suficientes para levar o tipo de vida de outros.
Começo a não ser capaz de conjugar os verbos nos devidos tempos, agora que entrámos no período querido dos nossos comerciantes, reparem nas lojas já estão devidamente decoradas e ainda falta tanto tempo para o Natal, é sem dúvida a caça ao décimo terceiro do povo, quem menos tempo perder a seduzir o pessoal mais tempo terá arrecadado no pós festividades.
Tenham lá calma, se continuam assim acabam com todas as tradições e ainda vai estar o povo a gozar as férias de Verão e já os comerciantes vão ter as lojas com enfeites de Natal. Calma pessoal têm tempo de nos levarem a massa, deixem-nos respirar, caso contrário ainda vos acontece como ao tipo que tinha a galinha de ovos de oiro, dêem tempo ao tempo

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

A quem de direito.

Há situações na vida em que nos sentimos deveras ultrapassados, umas porque nos acomodamos, outras porque não nos parece necessário batalhar, outras ainda porque temos impressão que nada vai alterar, lotarmos ou não.
No entanto sempre que descansamos a uma qualquer sombra corremos o risco de quem nos segue se chegar perto ou em alguns casos nos ultrapassar pela socapa. Nem sempre os bem-falantes são os mais seguros de si, no entanto aos olhos do povo levam sempre vantagem.
Os elogios ainda que não contribuam para a felicidade dos pacatos, podem sempre mover determinação e, de alguma maneira ajudar a mexer algo que parece parado, sem vida acomodado às evidencias, tal qual a critica, pode desenvolver raiva e vontade de superação, mas também pode desmotivar, dependendo sempre do contexto e ou de quem a mesma vem.
Todo isto para afirmar que copiar é feio. “Mas aceitável” em alguns casos, no entanto tenho a referir duas coisas, primeiro nunca por o nome nas obras, pode dar problemas no futuro (no entanto pode-se sempre alterar,) segundo esta brincadeira obriga a algum tempo disponível, isto para que não caia no esquecimento, para que não seja mais um lixo dos muitos que por ai andam.
O meu bem-haja, e as desculpas por uma ou outra quezília, no passado, bem-vindo a este mundo.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Machismo...

Um tipo que passa algum tempo da sua vida num ninho de amor fora do seu ambiente familiar vê-se confrontado com diversos sonhos da dona do dito ninho, a cada visita um sonho mais extra vagante, como as condições económicas não permitiam tais gastos foi necessária uma solução drástica.
Querido hoje sonhei com um fim-de-semana na serra da Estrela.
-Isso deve ter algum significado especial, no dia do teu aniversário logo veremos.
A parada subia a cada dia de ninho.
-Sabes hoje sonhei com uma semana na Madeira,
-não te aflijas, terás respostas no teu aniversário.
-Hoje o meu sonho foi com o México uma quinzena.
- A parada ia subindo, e a resposta sempre a mesma não seja por isso no teu aniversário tratamos disso. Chegado o aniversário da senhora e após um belo jantar a dois lá chega a hora da prenda, uma caixinha com um lindo laço, aberto o mesmo e, um livro com um título sugestivo, “explicação para os sonhos”.

PLACAR.

Estamos a caminhar a passos largos para os festejos natalícios
Estamos praticamente em Dezembro mês bastante atractivo e simbólico para o povo Português, maioritariamente católico, época de festejos, e de muitas viagens.
Mas é também uma época de muitos acidentes nas nossas estradas, as autoridades começam já a preparar as famosas campanhas, de Natal e Ano Novo, na minha impressão não para evitar a mortandade nas estradas, mas porque é sem dúvida, uma mina de rendimentos.
Tudo bem já me estão vocês a rezar na pele num claro sinal de discórdia é normal já estou bastante habituado, mas reparem é ou não verdade que com as ditas campanhas de prevenção, ano após ano os acidentes continuam em número exagerado, no entanto entram nos cofres do estado milhões nesta época, isto fora o que fica directamente nos bolsos dos Srs. militares, (GNR) se assim não fosse não teria mais lógica em vez de tanto veículos, a gastar combustível, em vez de tantos radares fixos e moveis espalharem, os militares a coordenar o transito nas rotundas, cruzamentos e entroncamentos de maior fluxo de tráfico.
Não seria mais barato e mais funcional espalharem cartazes como este que aqui apresento e que encontrei á saída de uma empresa de transportes da nossa praça. (ver mensagem anterior)
Tenho uma vaga impressão que ficariam no fim destas festividades Natalícias bem menos famílias com um travo amargo, a chorar mortes de ente queridos.
Bem sei que esses senhores de farda que por aí andam ficariam a perder, que com toda a certeza teriam um Natal menos recheado mas!!!!

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

terça-feira, 24 de novembro de 2009

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Que dia! Só corruptos.

Já lá vão uns dias que não se ouve falar de outra coisa “corrupção” pois, é sem dúvida a palavra da moda, eles são os sucateiros, os políticos, os juízes…
Hoje deparei-me com mais uma, e esta foi logo mexer com a minha pessoa puro azar, pensei eu, mas logo cheguei á conclusão que estava enganado, pois enganado, em toda a linha.
Reparem na situação, deparei-me com um agente da autoridade “brigada de trânsito” tudo normal pensei eu ma minha boa fé estão a cumprir o seu dever. Não me tinha tão pouco passado pela cabeça que, estávamos a pouco mais de um mês do Natal, período bem complicado bem sei, já devia estar habituado.
O dito agente resolveu implicar com uma possível (paragem, não paragem) perante um sinal de stop. Depois de analisar o disco qual não foi o meu espanto pela afirmação! Disto não percebo nada! Todo bem pensei eu, claro estava muito enganado, o dito agente da autoridade resolveu vasculhar todo o que estava ao seu alçam-se para me poder aplicar a devida coima, tempo perdido, nada a que se pudesse agarrar, mas o homem tinha fé, alguns telefonemas depois e surge a salvação, Sr. condutor mostre-me lá os discos da semana passada, sim senhor Sr. agente cá estão eles. Mais dez minutos de observação e vários telefonemas, logo, logo, chega um que resolve a situação, pensei eu, mais uma vez enganado!
O tal telefonema só veio afinal agravar a situação, -Sr. condutor, na segunda-feira passada o Sr. tem duas horas de condução a mais - Sr. agente tenho aqui um documento que me possibilita estas duas horas a mais logo que não ultrapasse o máximo permitido ou final da semana (isenção de horário) hora, hora, mais papeis não estou com cabeça para isto, não me pagam para isto! Este problema já se podia ter resolvido há muito tempo, com meia dúzia de contos já estava. “Contos o homem está uns anos atrasado no tempo” como Sr. agente, - já lhe disse está aqui porque quer!
Passados mais uns minutos e após mais um telefonema lá chegou a decisão, vá lá “embora”, mas fica-me debaixo de olho.
Todo este cena perante a passividade de outro agente que se encontrava do outro lado da via, ainda os ouvi murmurar, este não cai.
Claro que o resto do dia não correu lá muito bem, os pensamentos dirigiam-se sempre para corrupção, sempre corrupção.
Final do dia de trabalho, e chegado a casa sem vontade de mais trabalho, ligar o televisor e logo no horário de notícias, mais corrupção, sempre o mesmo. Finalmente um intervalo, publicidade uma maravilha, aqui não deve haver o tal problema, mas e há sempre um mas, aparece rapidamente um actor à saída de uma loja com uma máquina de café debaixo do braço, a queda abrupta de um piano acabou com a sua vidinha. Chegado ao pé do S. Pedro logo deu conta que até aqui é possível haver corrupção, ou seja logo o dito Santo propôs mais uns anitos de vida em troca da dita máquina de café.
“Até tu”, ó santo até tu te deixas levar. Agora percebo porque motivo algumas pessoas tentam até há hora da morte angariar terras e dinheiro, bens que eu pensava que não serviriam de nada na outra vida, puro engano!

sábado, 7 de novembro de 2009

ESTRADAS DA VIDA / VIDAS DA ESTRADA.

O que são estradas, para que servem esta pode ser a pergunta de uma qualquer criança em qualquer altura.
A resposta poderia ser simples, as estradas são elos de ligação entre dois pontos mais ou menos distantes, no entanto estes pontos de ligação hoje não são muito consensuais, pois todos queremos que estas tenham mais segurança, menos atritos curvas, declínios… no entanto quando se fala em pagar, bem, è uma fonte de problemas geralmente muito complicados para resolver, todos querem, vias rápidas “scutes”auto estradas mas pagar!
Muitos de nós passamos parte das nossas vidas enfiadas enfiados no alcatrão a papar km atrás de km e claro deparamos com muitas situações de veras degradantes, umas têm a ver directamente com as mesmas, autênticos matadouros, sempre em vigília à espera de mais uma vítima incauta tal qual uma qualquer ave de rapina ou serpente. Os dois km da N: 14 cá na “terrinha” são bem o exemplo desse drama, a estas eu apelido de estradas da vida, dependemos delas para sobreviver para desenvolver as localidades mais remotas.
Existem depois outras vidas, a que eu apelido de vidas da estrada reparem talvez seja um efeito da crise, tanto de finanças de emprego, como de valores, mas tenho notado um aumento dramático de mulheres a desempenhar a mais velha profissão do mundo ao longo das nossas estradas.
Aparentemente ninguém faz nada, e não è este país praticamente dependente do turismo, como reagirão os turistas ao depararem com estes cenários deploráveis, não estará na hora de alguém intervir para a rápida resolução deste problema, o estado as instituições particulares ou estatais, ou a igreja, não è esta que apregoa bons costumes e a ajuda aos mais necessitados. Está na hora de mostrarem qualquer coisa.
Porque não em conjunto importarem as boas ideias do exterior, ou seja se não são capazes de erradicar o problema pelo menos copiem os modelos de Bruxelas e Amesterdão coloquem-nas em locais bem longe dos olhos das nossas crianças, e se possível com alguma dignidade se esta for possível.

sábado, 31 de outubro de 2009

Lixo visual.

Passaram as eleições, promessas no ar, passou a época uns ganharam outros perderam os restantes nem uma coisa nem outra.
No entanto os vitoriosos como os derrotados deixaram as suas marcas bem vincadas nas promessas expressas em blogues, jornais sensualistas ou não e em toda a comunicação social em geral, e claro em cartazes de todos os tamanhos e feitios.
Bom è sobre estes que devemos reflectir um pouco. Há quanto tempo foram as eleições? A maioria de nós já precisa de algum tempo para reflectir, para não sair disparate, mas os tais cartazes ainda estão por ai afixados nos mais variados locais è ou não verdade? Começam agora a ser devastados pelas chuvas de Outono.
Ou seja poluição visual que ficou e ficará não sei bem até quando.
Não seria lógico que quem mandou colocar cartazes, aos milhares, por este pais fora, se sentisse na obrigação de agora no pós eleições os mandar retirar.
Bem sei que o que mais importa a estes políticos è sem dúvida o antes, mas por favor para o bem de todos nós pensem um pouco no pós. “O Zé-povinho agradece”

Não,mas muito obrigado.

Exma. Sra.
É com muito agrado que denoto o seu agradecimento, mas, não me revejo em tais elogios pelo que devo declinar tal convite, não è minha intenção nem nunca o foi expor-me em praça pública.
O texto em causa apenas descreve o que senti na altura.
Devolvo no entanto os agradecimentos, tanto pela vossa paisagem protegida como pelo empenho em agradecer os elogios ou críticas.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Loiras

Um tipo entra ofegante e visivelmente irritado em casa, no sétimo esquerdo.
Como aparentava cara de poucos amigos, a esposa amavelmente perguntou.
- Querido já voltaste, tão cedo! Que se passou?
-Não chateies por favor, estou até aos cabelos!
- Vá lá fala.
-Tive uma valente discussão no bar.
-No bar, to que nunca te irritas, aliás nem faz o teu género.
-Pois mas aquele tipo irritou-me a tal ponto que…
-Afinal de quem estás a falar?
- Do sujeito que veio cá para o prédio há dois três meses, vive no terceiro esquerdo.
-Afinal o que se passou com ele?
- Esse filho da mãe afirma a pés juntos que já papou todas as mulheres casadas cá do prédio, só lhe falta mesmo uma.
-Ai sim, é sempre a mesma, deve ser aquela "enjoadinha" do quinto esquerdo!


(esta apanhei por aí no ar)

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Ainda bem que acabou!!!!!!!!!!!!!!

Dia complicado.
Foi o dia mais ingrato de passar dos últimos tempos, não foi capaz de colocar as ideias em ordem, não sou capaz de perceber o que realmente vai na cabeça das pessoas, mas nunca pensei que esta triste realidade continuasse, vão ser mais quatro longos anos de atraso, e todo por um quilo de doces de feira e um cálice de porto.
É bem triste mas é a realidade, pura e crua, bem sei, estão a pensar estás a ser demasiado dramático ou então tens mau perder, nem uma coisa nem outra, é só o constatar da triste realidade.
Senão vejamos ,esta junta e esta câmara nos últimos oito anos nada fez de proveitoso nesta terra, nada, não é bem assim, acabaram o mamarracho do cemitério, aleluia, aleluia.
E o resto e os vivos, bom, esses não contam para nada, daqui a mais três anos e pico lá mexeremos mais uma ou outra palha, pensam os senhores da freguesia, entretanto basta aparecer nas procissões para dar nas vistas, depois lá arranjaremos maneira de voltar a enganar o Zé-povinho.
Entretanto na câmara o presidente e seus comparsas ainda incrédulos pensam, e agora que fazer com eles? Oito anos de atraso e voltam a confiar em nós! Provavelmente são masoquistas, não poderemos dar-lhes muito, até podem estranhar, grande problema para o Sr. Arquitecto e seus compadres, que fazer perguntam-se?
Que raio podemos nós arranjar para os entreter, coloca-los ao nível do resto do conselho ,não, não é possível por duas razões lógicas:
1º Para os colocarmos ao nível do resto do concelho, teremos que fazer o mesmo as quatro freguesias vizinhas, as tais que já têm o doce que foi a “engenho” para tal temos que parar o resto do concelho e o povo não é todo parvo como aqueles pobres coitados! O povo vai fazer barulho à brava, não a solução é deixa-los entretidos com as migalhas, afinal eles já têm um adro novo e um cemitério.
2ª Se já estão habituados a viver sem água, saneamento, transportes urbanos… e se sentem bem se estão contentes porque haveremos nós Câmara de os melhorar, aquilo ali também não passa de um dormitório, vale mais não mexer com eles é deixa-los andar, alguns são nomadas, que apreendam por cabeça própria, tiveram as eleições para se mostrarem incomodados como não o fizeram é porque estão bem assim.
(quando finalmente foi capaz de perceber ao fim do dia o que nos tinha acontecido fiquei incrédulo espero que isto seja só imaginação minha, espero daqui a quatro anos poder afirmar, estavas enganado pá, mas reparem eu nem estava a sonhar só não conseguia colocar as ideias em ordem.)
É a triste realidade!

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

CRISE...

Está a acentuar-se a crise por incrível que nos possa parecer, isto está a piorar.
Já ouço vozes a censurar esta afirmação, tudo bem acreditem se quiserem, mas no entanto reparem, estão praticamente passados os actos eleitorais, os investimentos nesta área já foram, só alguns, poucos lucraram, é a vida pensa o Zé-povinho, alem disso o Verão também já era, e o mesmo povo pergunta incrédulo e que tem isso a ver com a crise, muito afirmo eu, passo a explicar este dilema de ideias soltas ou simples sonhos, pois sonhar ainda não paga imposto, e como normalmente sonhamos a dormir não somos responsáveis pelos nossos sonhos, já se for pelos pensamentos! Temos muitas contas a ajustar é ou não verdade?
Bem sei o que já estão para ai a pensar este tipo passou-se de vez, calma não é bem assim, é só um pequeno conflito de ideias, ou serão ideais, bom até eu estou confuso mas adiante.
Com o fim do verão e a chegada das estações húmidas e frias tudo passa a rolar um pouco mais devagar, a economia ressente-se não há nada a fazer, a malta fica em casa não há movimento de capitais é um problema, as pessoas ficam deprimidas por não poderem sair e dar azo à sua fértil imaginação, não podemos passar umas belas tardes junto á fresca dos pinhais nem nas margens dos rios, quando muito aglomeramos-nos nos centros comerciais e à porta dos cinemas, mas claro não é a mesma coisa, não dá jeito nenhum ao comércio e muito menos nos ajuda a arrumar o stress da vida.
Os nossos pensamentos ficam completamente atrofiados, não há nada de especial para consolar as “vis tinhas” como afirmou a bem pouco tempo alguém que infelizmente conheço pouco, sim consolar não pensem que me refiro ao nu das praias, não, isso não é consolo, isso é exagero, refiro-me há naturalidade com que as fêmeas usam fatos de treino ou calças de ganga “s” quando na realidade o seu n: seria “L” e em alguns casos “X L” isso sim é um consolo ou então ao cruzar de pernas tão natural como a sede quando usam uma saia com um palmo no máximo de comprimento, e quantas vezes nos atrofiam com decotes extremamente exagerados.
é sem dúvida uma fonte fértil de imaginação o verão, com o final deste todo se torna amorfo, enfadonho e sem graça, e claro quando assim é lá vem a porcaria da crise.
Restam-nos os sonhos por enquanto, pois ainda são livres e não pagam imposto. Até quando perguntão alguns, não sei a resposta, mas deixei-me sonhar.

DIFERENÇAS

Quase diariamente noto um cruzar de olhar sempre de relâmpago e sem encaixe.
Tudo leva a crer que são devaneios de horas impróprias para consumo, pensamentos desiguais na mesma mente.
Tanto me encontro num sonho carregado de erotismo, como caio na realidade logo de seguida e claro, realidade dura e crua ao despertar.
Quando no decorrer do dia seguinte tento cruzar estes sonhos como quem cruza dados.
Muitas vezes fico a pensar se devo arriscar, sim arriscar como dizia José Mário Branco em F M I, ou ficar quieto a um canto como afirma aquele quadro tão em voga nas nossas feiras e quase sempre presente nos tascos e cafés da nossa praça, “e quando me dá uma enorme vontade de trabalhar sento-me a um canto e espero que a crise passe”.
O seguir dos sonhos podem levar a diferentes respostas ou arriscamos e podemos ganhar algo ainda que as possibilidades de êxito sejam numa percentagem demasiado baixa podemos realmente ter sorte e ficar a ganhar, mas a maioria das vezes calha a percentagem maior e, claro ficamos de mãos a abanar nem os sonhos ficam.
Se não arriscamos ficamos com a sensação de perca permanente, como teria sido se… a prudência aconselha não mexas no que desconheces nem ao de leve, pode cheirar mal. Em contraponto se arriscamos e acertamos na muche teremos a dizer valeu arrisquei e tenho o merecido prémio, se corre mal lá se vai o sonho que nos poderia fazer felizes hoje, ou para toda a eternidade.

"ESTRANHA TERRA ESTA"

Uma terra que não cuida do seu rio, “em todo o seu percurso raramente se avista o seu leito” não aproveita o seu principal meio vivo oferecido pela natureza, estranha terra, uma terra que não divulga um cruzeiro milenário para se auto promover quando não tem mais nada de significativo dentro das suas fronteiras, estranha terra, uma terra que coloca um rendilhado de lâmpadas a cobrir parte de sua igreja, ficando a mesma com um aspecto grosseiro e descaracterizada, estranha terra, uma terra que gasta todos os seus meios na ampliação de um cemitério, estranha terra, uma terra que reduz o parque de estacionamento do seu adro a menos de metade, sem alternativa viável, estranha terra, uma terra que prefere a construção de parque habitacional em troca do industrial para proporcionar emprego aos seus habitantes nativos, estranha terra, uma terra que resolve ser dormitório por opção sem ter água e saneamento, estranha terra, uma terra em que os empregos se resumem a uma ou duas confecções e outras tantas industrias de madeira e não procura alternativas, estranha terra, uma terra que tem uma grande parte da sua área arável e quando olhamos em redor vemos quase tudo a velho como afirmam os seus habitantes mais esclarecidos pela idade, estranha terra, uma terra em que os melhores terrenos são de meia dúzia de capangas, e é possível contar pelos dedos de uma só mão o numero de funcionários que empregam, e legais quantos estarão? Estranha terra, uma terra em que os cafés e tavernas estão colocadas estrategicamente a cada esquina e junto á escola para que ninguém se esqueça da sua existência e, deixe sempre a sua dízima, são para ai uma dúzia e meia é preciso colaborar, estranha terra, uma terra em que a sua junta não está inserida na direcção da sua escola estranha terra, uma terra que corre com o seu melhor pároco, homem com vocação e características para ajudar, estranha terra, uma terra que tem um presidente de junta há já dois mandatos e não sabe os seus limites fronteiriços estranha terra, uma terra que não protege os seus habitantes colocando passadeiras superiores numa das mais movimentadas nacionais a nível nacional estranha terra, uma terra que permite que um sujeito qualquer aumente um muro tirando a visibilidade aos condutores que têm que entrar na nacional 14 saídos da avenida dos emigrantes estranha terra, será apenas para arranjarem de encher o cemitério, estranha terra.
O mais estranho de tudo é que eu faço parte dos seus habitantes e tenho de conviver com tudo
isto.

domingo, 20 de setembro de 2009

Paisagem protegida,"CORNO DE BICO"











Quem gosta da natureza leva sempre em conta toda e qualquer informação que possa ter algum relevo.
já havia muito tempo que tencionava conhecer a zona de paisagem protegida de corno do bico.
Foram várias as tentativas frustradas para a tal visita, por um ou outro motivo sempre havia algo a furar os planos. “ Paisagem protegida” que haveria de especial nestes cumes.
Um dia de passagem por perto decidi dar uma pequena espreitadela “impressionante”foi o termo que me veio á cabeça, carece de uma visita bem mais atenta, agora a próxima oportunidade terá que ser aproveitada para a tal visita.
Dia seleccionado com alguma antecedência para nada falhar, a viagem feita ainda da madrugada em direcção ao coração do Minho.
Entrar pela área de paisagem protegida o lusco-fusco ainda não se decepou, o que obriga a uma atenção redobrada na passagem por entre a vegetação até a chegada ao primeiro miradouro à que esperar pelos primeiros raios solares.
Um silêncio ensurdecedor só ferido pele chilrear da passarada, ainda não sou capaz de os deslumbrar entre as folhagens.
Com o raiar do dia nota-se a névoa própria da altitude em que me encontro, o sol acaba por penetrar nesta o que forma um vistoso arco-íris sem chuva (o primeiro que vejo nestas condições climatéricas) sinto-me vigiado, mas não sou capaz de vislumbrar nenhum ser vivo alem da vegetação, pode ser só uma pequena impressão minha, com o aumentar da luz solar coméço a notar pegadas bem bicudas talvez sejam os javalis que andam por aqui, mais à frente são os cascos dos garranos, bem desenhados na terra amorfa das passagens, as pinhas ruídas confirmam a presença de esquilos.
A paisagem é deslumbrante, em todos os miradouros, um virado a norte e, lá está ao fundo a senhora da pena na protecção a vila. Nota-se a vegetação que raia a praia fluvial do tabuão, um outro tem vista até a vila de ponte por entre penhascos e vales.
Ouve-se o silêncio só quebrado pelo zumbir da abelhas ou pelo uivar do vento ao quebrar a resistência da vegetação, volto a sentir-me vigiado agora pelos corvos e falcões a cerca de meia milha de altitude, quem é este devem interrogar-se.
Horas de almoço, paro para rebuscar a mochila á procura de algo para me alimentar, sentado na erva fresca apreciando asombra de um cedro, deparo com um grupo de garranos uma dúzia entre os quais dois potros pequenos, não me dão grande importância mas não deixam de rodear as suas crias instinto protector penso eu.
Sigo os animais a ama distância razoável quando ouço o deslizar apressado de uma serpente, gostava de te ver penso, enquanto remexo com um cajado improvisado a vegetação, nada já se foi.
Sigo em direcção ao cume mais alto a minha meta. Lindo paisagem deslumbrante, em todo o redor só cumes e vales sem um único planalto, vegetação variada, os animais também marcam sua presença ainda que alguns não se mostrem, o caso dos javalis, corsas e, dos esquilos.
É preciso preparar o regresso o meio de transporte está um pouco distante mas, ainda pretendo ver o pôr-do-sol, este acontece rapidamente pois desaparece não no oceano mas a sul da serra Darga onde se situa a Srª do Minho (também esta carece de um visita)
Fim do dia (com a promessa de voltar), já se ouve de novo as aves por entre a vegetação. Na próxima fico cá uma noite, quero apreciar os javalis e as corsas e quem sabe os lobos seria histórico.
Corno do bico paisagem protegida, vale a pena uma visita.
O paraíso que muitos procuram deve ser aqui!

terça-feira, 1 de setembro de 2009

OS POBRES PAGAM !!!!!!!!!

A justiça é só para alguns?
Esta é sem dúvida a pergunta que se impõe.
Algo vai mal nesta sociedade em que vivemos, isto porque a cada dia que passa as pessoas revelam menos valores, pior que isso passam muito ao lado daqueles que ainda revelam algum respeito pelos mesmos, é a vida que levamos que não está de maneira alguma comprometida com aquilo que os nossos progenitores nos ensinaram.
Este palavreado, com um misto de nostalgia apimentado com uma pitada de raiva, só tem razão de ser porque são aqueles que mais apregoam o bom senso os primeiros a prevaricar, são sempre os primeiros a dar a bicada, mas escondem o bico debaixo da asa, como quem afirma “eu não foi”as vezes (muito raramente) lá são apanhados mas a maioria passam incólume é sempre de crista levantada como se fossem reis da capoeira, filhos da p…
Este tipo de gente consegue quase sempre passar uma vida inteira a minar o bem-estar dos outros sem que alguém desconfie, ou então aqueles que desconfiam ou conhecem a realidade, ficam calados para ferirem a sensibilidade dos protectores destas aves de rapina.
Uma ou outra vez lá são apanhados, raramente infelizmente, mas acontece, só que nestas alturas lá vem o dinheiro do papá quantas vezes também ele roubado da nossa sociedade, mas é assim quem tem dinheiro tem advogados e quem tem estes normalmente safa-se ou seja a justiça só é aplicada aos pobres, ou outros “esses” pagam uma coima e já está. É como pagar para um peregrino cumprir uma promessa por nós é uma maravilha.
Se assim não fosse, como seria possível uma coima ser a mesma para aquele que é apanhado a cento e oitenta na auto-estrada com um uno, ou o outro no seu mercedes ou jaguar, que diferença faz ter mais ou menos cento e vinte euros ao último, já o primeiro fica até ao fim do mês a fazer contas.
Hoje por mero tive a inconveniência de passar, por um destes filhos da mãe, uma ave rara que aqui a alguns anos a esta parte sacou de uma arma de fogo e assassinou a sangue frio um funcionário da empresa do seu pai, pura vingança, arrogância ou estupidez. A verdade é que este grande cabrão comprou todo o que foi preciso inclusive o silêncio dos pais da vítima sabe-se lá a que preço, mas não foi preso, nem um só dia, hoje lá vinha ele com o nariz empinado, sem o mínimo pingo de vergonha como se fosse o dono do mundo.
É por estas e por outras que já não acredito na justiça, os juízes são facilmente influenciáveis, ou pior que isso parecem os árbitros da primeira liga, sabem as regras mas, os números falam bem mais alto, só é castigado quem não tem dinheiro os outros são crimes menores gran…filh… da p…


sexta-feira, 28 de agosto de 2009

CÃES DESALINHADOS.





O povo afirma.
É a sina da vida!
Em qualquer canto da terra onde estejam seres humanos há sempre discordância.
Por muito esforço que a maioria faça, lá aparecerá um fura filas, greves ou regras haverá sempre um lambe botas de chefe a tramar tudo.
É uma pena que todo o esforço de grupo seja arruinado por um filho da mãe qualquer, que leva a água ao seu moinho a custa de umas churrascadas, e umas caixas de tinto. Em suma é este tipo de gente que acaba com toda a união de qualquer grupo, clube ou empresa.
Pior que tudo isto é quando esse fura filas é o chefe, ou seja aquele que deveria orientar e, em vez de tomar essa atitude prefere tomar as decisões que mais lhe convém a si próprio. Um pastor que não orienta o seu rebanho, um treinador que não orienta os treinos diários mas, levanta os troféus e dá as entrevistas, um padre que não orienta os fiéis mas, recebe as esmolas ou bulas e um chefe que não liga nenhuma ao trabalho diário mas, está sempre de pé na altura de receber louros, sempre ouvi chamar de escovas a este tipo de gente, eu chamo-lhe um grande filho da p…
Ter que lidar com tipos destes todos os dias é obra, ter que sorrir para estes filhos da mãe, é ainda uma obra maior, mas, nada há a fazer é a vida! Se realmente houver paraíso no fim das nossas vidas, de uma coisa tenho a certeza esses filhos da mãe, não vão lá estar.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

"ARNOSO"

Terra de encantos, terra encravada no limite dos concelhos, esquecida por ambos. Aos seus limites, pelo lado de Braga chega tudo aquilo que é indispensável, transportes urbanos, agua canalizada, saneamento básico…
Arnoso, infelizmente, fica sediado no lado contrário da fronteira, pertence a um conselho que à muito esqueceu a sua existência, pois todo o que outros têm já faz muitos anos, aqui continua a ser para nós uma miragem.
A situação piorou nos últimos tempos pois passamos de terra pacata e esquecida a dormitório! Sim dormitório! pois passaram a ser construídos prédios habitacionais em altura e, sem limites quanto à sua extensão, não para albergar a população nativa, mas para atrair outras gentes oriundas de localidades circunvizinhas.
Enquanto isto os meios naturais vão sendo degradados, o saneamento continua uma miragem, a água subterrânea é explorada em demasia, a que ainda existe é afectada pela falta do saneamento.
Uma terra é conhecida pelo seu passado, pelos seus meios naturais, património, costumes e tradições, a nossa além dos religiosos tem esquecido todo. Temos o guisando, que nos entra fronteira dentro, límpido e cristalino, passa completamente esquecido, sem que lhe seja atribuída alguma importância, o que não dariam outras terras por este património natural. Tão fácil seria aproveitar as suas margens para uma praia fluvial, porque não aproveitar e revitalizar o antigo engenho que retirava as suas águas para irrigar os lameiros, sem custos energéticos adjacentes, (matéria tão em voga na nossa era), revitalizar moinhos e serrações, não parece tarefa impossível.
Temos um cruzeiro histórico, milenário, sem qualquer indicação, relativa ao seu valor estórico e cultural, grande parte da população não sabe onde se situa, não existe uma única placa de indicação para aludir há sua existência.
Uma parte da única área florestal denominada “paisagem protegida” do conselho de V.N. de Famalicão está inserida na nossa freguesia, quantos habitantes desta sabem disto. O que têm feito os nossos autarcas nos últimos anos por este bem que a natureza nos ofereceu. Será que estes também desconhecem este facto.
Felizmente ficou sediada na nossa freguesia a escola, quando a maioria foi aniquilada para serem formados grandes grupos, o nosso denominado de A. E. V E. foi completamente esquecido pela junta de freguesia, a tal ponto de esta não se ter inserido na sua direcção, nem tão pouco no seu conselho transitório que há pouco tempo cessou funções.
Passaram-se mais quatro longos anos a tratar do cemitério, bem sei é o nosso futuro, mas não seria natural olhar um pouco pelo bem-estar dos vivos…