sexta-feira, 9 de outubro de 2009

DIFERENÇAS

Quase diariamente noto um cruzar de olhar sempre de relâmpago e sem encaixe.
Tudo leva a crer que são devaneios de horas impróprias para consumo, pensamentos desiguais na mesma mente.
Tanto me encontro num sonho carregado de erotismo, como caio na realidade logo de seguida e claro, realidade dura e crua ao despertar.
Quando no decorrer do dia seguinte tento cruzar estes sonhos como quem cruza dados.
Muitas vezes fico a pensar se devo arriscar, sim arriscar como dizia José Mário Branco em F M I, ou ficar quieto a um canto como afirma aquele quadro tão em voga nas nossas feiras e quase sempre presente nos tascos e cafés da nossa praça, “e quando me dá uma enorme vontade de trabalhar sento-me a um canto e espero que a crise passe”.
O seguir dos sonhos podem levar a diferentes respostas ou arriscamos e podemos ganhar algo ainda que as possibilidades de êxito sejam numa percentagem demasiado baixa podemos realmente ter sorte e ficar a ganhar, mas a maioria das vezes calha a percentagem maior e, claro ficamos de mãos a abanar nem os sonhos ficam.
Se não arriscamos ficamos com a sensação de perca permanente, como teria sido se… a prudência aconselha não mexas no que desconheces nem ao de leve, pode cheirar mal. Em contraponto se arriscamos e acertamos na muche teremos a dizer valeu arrisquei e tenho o merecido prémio, se corre mal lá se vai o sonho que nos poderia fazer felizes hoje, ou para toda a eternidade.

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