Um pequeno espaço entre vegetação serve para a tenda de "um" nómada… Precisa simplesmente de luz solar, de vegetação para protecção do vento, de ficar bem longe dos humanos para não ficar exposta a perturbação ou ruídos. “se passar por perto por favor tente ouvir o silencio, e já agora deixe tudo como encontrou”
sábado, 31 de dezembro de 2011
A LINHA FINAL...
Este como previa não foi um ano satisfatório, nada de evoluções e muitos, muitos atrasos...
A nível pessoal quase não dei por mudanças com uma excp. falta de numerário, este foi o ponto em que ouve diferenças, aproxima-se rapidamente a passagem para outro nível e a verdade é que não me sinto optimista, antes pelo contrário, não acredito em devaneios mas a coisa vai ficar feia, os tipos la de cima estão a acabar com a classe social onde já me sentia inserido e...
Como vou ter que trabalhar mais meia hora diária em 2012 vou ter que prescindir de algo e claro os blogges estão na linha da frente para o sacrifício, menos tempo quer dizer menos disponibilidades, menos € nos bolsos quer dizer que há que cortar em algo, a net é o que se me aparenta mais viável, talvez o primeiro corte passe por aqui...
Há já me esquecia, não vale desesperar pois o povo é que quis esta miséria, o povo é que decidiu ser masoquista, é este povo que deve sofrer as consequencias...
Bom por mim devo dizer que não vou atender números privados, não vou ligar a insinuações pouco claras, além de que quem primeiro se apresenta é quem deve dar a cara...
ENFIM UM EXCELENTE ANO PARA TODOS, DENTRO DO QUE SEJA HUMANAMENTE POSIVEL.
domingo, 25 de dezembro de 2011
O LADO OPOSTO.
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
domingo, 18 de dezembro de 2011
Aqui tão perto...
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
A caça...
Aqui já nasceu o menino.
Foi o primeiro presépio que vi nesta época Natalícia, bem colocado no centro da pitoresca Paredes do Coura, no entanto descobri uma pequena (grande) falha o menino veio mais cedo, talvez porque nesta zona não há cegonhas...
Quem sabe o salvador não veio mais cedo para corrigir esse coelho que anda por aí a fazer disparates.
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
O mundo da lua...
Era ainda bastante miúdo quando comecei a ouvir falar nas façanhas Americanas, até as que nos diziam que alguns anos antes o Homem havia chegado à lua. Na altura os mais velhos,diziam talvez para nos assustar: Vez aquela sombra na lua é um tipo que se portou mal, foi lá colocado para mal dos seus pecados, mais uma vez agora Portugueses na lua...
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
ESTOU FARTO DE VIGARICES.
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
UM DIA FELIZ...
Um dia feliz, finalmente um dia feliz!
Afinal este foi um dia como tantos outros, no entanto na hora de almoço dei de caras com a notícia que realmente queria.
Os pescadores desaparecidos estavam a salvo, não sou choramingas mas desta vez uma lágrima de felicidade teimou em rolar, não conheço nenhum dos homens do mar em causa, nem tão pouco familiares próximos, conheço bem a zona, conheço muito bem os trajes que os (as) locais usam, conheço as histórias trágicas, conheço muitos dos dramas…
Creio que é uma das comunidades mais unidas que conheço, quando se ouve falar em “Cachineiros”, fala-se de união para o bem ou para o mal.
É um povo sofredor este que se dedica ao mar, este como sabemos tanto pode manter muitas destas famílias como pode levar como paga alguns dos seus elementos, é um jogo perigoso, um modo de vida complicado…
Hoje como referi a história acabou em bem, no entanto algumas famílias não ganharam para o susto, já havia elementos enlutados, um sinal mais que evidente das ténues esperanças num desfecho feliz.
Ainda bem que o final foi diferente de tantos outros, ainda bem que o mar desta vez deu uma oportunidade, estamos no mês do Natal e creio que esta gente já teve a sua prenda.
Eu próprio tive a minha quando ouvi a noticia…
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
A visitar!
domingo, 27 de novembro de 2011
"QUEM SÃO AFINAL"
sábado, 26 de novembro de 2011
Contradições do povo!
Afinal de contas o que é que se passa.
0 Povo quer ou não greves, afinal quem é que está em contradição, o povo ou os governantes?
O povo talvez, talvez tenha o que realmente pediu, ou pelo menos uma grande fatia desse Povo.
Agora sabemos que as possas sentem um amargo de boca, não sabem é muito bem a que sabe, não sabem onde se amarrar, não entendem onde esteve o erro!
É fácil de verificar que muitos dos meninos que abanavam bandeirinhas, e gritavam vivas no pós eleições estão agora a verificar o quanto foram ingénuos, ludibriados, sentem que fizeram asneira, no entanto o orgulho ainda fala mais alto, até ao Natal a coisa ainda vai aguentar, no entanto a semana que medeia este e o Ano Novo vai ser dramática.
Estes contra-sensos estão a ensombrar muitas mentes neste país, uns já não aguentam e resolvem entrar em greve, uma greve meio à toa, sem rei nem roque, chegamos ao fim do dia e nem uma conclusão real, os meninos do governo afirmam que foram para aí uns dois por cento, os sindicalistas falam em oitenta, que raio de médias, assim ninguém se entende, nem fica realmente informado.
A mim levantam-se duas questões, quem realmente ganhou com esta greve?
Creio que ninguém, com a excepção de uma pequena franja de transportadores, falo dos taxistas, porque raio estes senhores que tanto se queixam não aderiram à greve? Creio que sei a resposta, no entanto guardo-a para mim, depois dou conta que houve outros beneficiados, falo das gasolineiras, foi um ver se te avias, clientes que já andavam desaparecidos faz uns tempos lá se deslocaram aos postos, teve que ser não é verdade?
Não concordei com a greve, é verdade que a admito, é um direito adquirido, no entanto não concordo com os grevistas que impediram os trabalhadores que não pretendiam aderir à greve de trabalhar, o direito à greve não é o mesmo que o direito a impedirem outrem de trabalhar.
Há ainda outro pequenino pormenor que quero referir, ouve uma pequena manifestação em frente ao Parlamento, pacifico como é aliás apanágio do nosso povo, no entanto uns senhores pagos pelo povo, armados de bastões carregaram sobre alguns destes manifestantes, afinal quem são estas pessoas? Já não há vergonha, ou vivemos já sobre a vigilância de uma nova (PIDE,) estes malfeitores, sem a mínima vergonha ainda há poucas semanas se manifestavam, ilegalmente, com a agravante de alguns deles estarem fardados!
Assumiram o papel de forças de segurança sabiam as regras façam o favor de as cumprir sem atropelos, não estão satisfeitos demitam-se, vão trabalhar no duro.
Eu entendo que são precisas forças de segurança, caso contrário em pouco tempo seria uma anarquia completa, mas polícias sem escrúpulos, que querem uma lei para eles e outra para o simples cidadão que lhe paga o ordenado, não… não concordo, não estou disposto a pagar religiosamente os meus impostos para manter bandalhos deste calibre.
Políticos que mentiram ao povo só para o convencer a dar-lhes uma oportunidade que logo de entrada contrariaram todas as promessas, policias que querem direitos que sabiam de antemão que lhe estavam cortados, não servem para este país, demitam-se, o povo não está para manter malandros fardados e vigaristas assumidos.
domingo, 13 de novembro de 2011
"Reviver"
Enfim está tudo consumado, entramos numa nova era…
Estava há muito marcado no calendário, “o trovante” estaria em Guimarães, um conserto de despedida, bem sei que muitos dirão mas quantas vezes já se despediram? É simples nós pedimos sempre um regresso mesmo que esporádico, sabe sempre bem recordar, afinal de contas sempre fomos um povo que vive mais do passado que do presente, estamos sempre com nostalgia, com saudosismos, a verdade é que damos conta que a vida hoje não nos satisfaz, pior que isso estamos muito apreensivos com o futuro, por vezes em demasia a ponto de nos esquecermos de viver o presente.
Como vivemos um presente complicado resolvi esquecer um pouco as dificuldades e regressar ao passado (anos oitenta / noventa) este não era muito mais fácil só que havia então uma diferença, a malta vinha de décadas complicadas, só que havia a esperança de melhorias graduais é certo mas melhorias.
Hoje pelo contrário estamos a viver em desespero de causa e as melhorias são meras fantasias na cabeça de alguns crentes, a realidade é afinal algo muito mais complicado, a cada dia que passa uma nova medida restritiva, sempre no encalço dos mais desfavorecidos, dos que não têm possibilidade de fugir aos severos impostos sem retorno que se veja.
Podem apelidar-me de saudosista, não me importo, podem afirmar que estes tipos já estão ultrapassados no seu formato, ok admito, no entanto eu vi um pavilhão “multiusos” praticamente cheio, pessoas que já viveram o tal passado de que vos falei, mas os seu descendentes ao fim de alguns minutos já vibravam, já se tinham encaixado num som que ainda se ouve com gosto, é verdade na época em os trovante brilhavam as pessoas ficavam incrédulas, era algo futurista para a altura, recordo-me do espectáculo ao vivo no campo pequeno em finais da década de oitenta, era ainda um rapazito mas ficou-me gravado na memória, pela arte pela diferença pelo empenho e pela colaboração do público, algo novo em termos nacionais para a época.
Hoje deu-se por duas horas um regresso ao passado, ao tempo em que pelo menos havia esperança, em que ainda tínhamos direito a sonhar.
(a qualidade não é a melhor mas foi o que se arranjou)
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
"REPETIR"
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
Claro que sim...(a quem de direito)
Srs. todos poderosos, sempre a influenciar as decisões, impondo o medo no povo, levando sempre a avante com as maiores vigarices, até terem o maior património não tributável do mundo.
Srs. que faziam o povo passar tormentas durante o estado novo, (segundo me contam eram os principais informadores da pide...
Chegaram agora onde sempre quiseram, ao poder, disfarçado é certo mas estão lá e bem enrraísados, têm agora o desplante de exigir que o povo fique sem quatro feriados, só sedem dois feriados religiosos se a sociedade civil ceder outros dois, excelente, para quem quer cortar tudo, é mais uma acha para uma fogueira que já arde descontrolada, muito obrigado meus Srs. é realmente disto que estava-mos à espera.
(Cada vez este Clero me convence mais)
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
"Alguém vai preso hoje"
domingo, 6 de novembro de 2011
"AMIGO"
terça-feira, 1 de novembro de 2011
"TROVANTE"
Mas vou ver os "TROVANTE" a Guimarães, é uma oportunidade única não vou desperdiçar, quero lá saber da crise, quero lá saber se vou ter batatas na mesa no "NATAL" quero lá saber se vai haver ou não país livre no próximo ano, quero lá saber o que diz, o paspalho do coelho, do cavaco , da troika, e de sei lá quem mais, vou ver os TROVANTE UMA ULTIMA VEZ, logo se vê o que vem a seguir, estes filhos de uma mãe menor é que mandam ok. levem os louros, eu dispenso.
Não vai haver dinheiro para prendas? tudo bem vivemos um dia de cada vez, e o dia dos "TROVANTE" na primeira capital já está mesmo a chegar...
Algo sobressai no escuro…
sábado, 29 de outubro de 2011
Um herói do passado que está de volta!
Dei conta de um anuncio diferente estes dias!
Um filme que me recordará a infância, “uma corrente de lembranças” um regresso ao passado.
É verdade que quando lia as histórias na época não as entendia por inteiro, algo me escapava, não era capaz de decifrar o conteúdo político que continham, não era capaz de decifrar as mensagens que o autor descrevia nas suas rábulas.
Será de novo um contraponto com os actuais filmes que chegam às carradas do outro lado do Atlântico.
Já na época o meu herói era um contraponto ao super-homem, ao homem aranha e a outros tipos que realizavam tarefas fantásticas impossíveis de realizar por um comum mortal, tal como se desvinculava de outras estrelas da altura vindas da Disney como o avarento do tio patinhas, ou o louco do pardal.
No entanto já algo me dizia que avia alguma diferença neste herói Europeu, (ainda que eu nunca tenha ido à bola com os Franceses) era uma antevisão do que se viria a passar nos anos seguintes, obra de um visionário presumo.
Há já me esquecia foi “tintin” o primeiro ser a chegar à lua “quem sabe não foi o único, teorias da conspiração” acompanhado do seu fiel milu.
(Já ouço vozes a protestar mas imagino a vossa cara de espanto, mas cada um acredita no que quer.)
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
"A REDE"
Bom, hora de reflectir.
Afinal quando falamos de diferenças de que deveremos falar?
Do passado, do presente ou do futuro?
Todos estes itens têm algo em comum, pelo menos quando falamos de "nós" Portugueses, na verdade sempre fomos sempre um povo demasiado pacífico, demasiado parado, pouco activo para as anormalidades que nos vêem acontecendo, não é que este povo não mereça, este povo foi prevenido, este povo tem o que realmente pediu, este povo merece.
Todos nós vivemos este dilema, um dilema muito complicado, um dia após o outro, uma semana após a outra, um mês após outro, quem sabe um ano… ou uma década.
Este dilema tem algo a ver com toda esta população, uma população que se afirma esclarecida, desordenada e sem preconceitos, que devaneia ao primeiro arrufo.
Nós, essa sociedade que vive entre linhas, linhas, pouco consistentes para a nossa condição social, para as poucas oportunidades que vimos a ter.Estas linhas têm a ver com muitas situações com que nos deparamos diariamente;
Todos reparamos em factos que nos saltam à vista, exemplos não nos faltam, ele é o cachorro que vive entre colos e sofás e só porque os seus donos têm que sair de férias acaba na rua, (outro dado bem caraterístico é o facto de crescerem mais que aquilo que estavam programados, quantas vezes estes animais não são ofertas de Natal/ anos)
Poderemos reflectir numa outra linha, que pode ser uma floresta meia consumida pelo fogo alguma vez já repararam na paisagem de um e de outro lado, ou então quando saímos de casa na nossa viatura, paga com muito suor e lágrimas, e um pequeno contratempo de um momento para o outro a transforma em sucata.
Poderemos pensar mais alto, podemos ver com um pouco de atenção nas pessoas que vivem razoavelmente bem e de um momento para o outro perdem tudo, se reparar-mos o que acontece a uma família de pescadores que perde o elemento principal no mar, se olharmos com atenção há nossa volta damos conta que a vida não è aquilo que nós programamos, acaba sempre por conter factos bem distintos aquilo que nos vai na alma, ou havíamos programado.
Nesta altura do campeonato não temos muitas alternativas, demos uma maioria a um simples desconhecido, este juntou um grupo de amigos e logo resolveram fazer uma farra, transformaram um país pobre mas digno num complexo campo de concentração, agora eles mandam, têm o aval do comparsa que habita em Belém, nada podemos fazer para o contrariar!
Além de que estes senhores já avisaram que têm as policias prontas para actuarem em caso de desavenças.
Não era este um país democrático, solidário e social? Era, mas já não é! (poder ao povo, uma “ova”) Solidário só se for com os reformados do Governo ou Parlamento, ganham mais estes senhores num só mês de reforma que os trabalhadores toda a sua vida, Social? Que raio de sociedade é esta que não protege os mais carentes, que retira aos que menos recebem os seus subsídios, que aumenta as taxas moderadora para valores mais altos que as consultas no privado, que obriga a pagar portagens onde não existem alternativas viáveis, que corta os abonos, que obriga as famílias a terem os seus filhos na escola até aos dezoito anos sem que tão pouco paguem os seus transportes e livros…
Tenho uma vaga impressão que estamos divididos pela tal linha que vos falei no princípio, ou seja uma linha invisível que nos mantém na tona da água mas a uma distância demasiado longa de terreno firme e seguro, sempre à mercê de uma onda que pode surgir a qualquer momento.
Muitos de nós já assistimos a um espectáculo de circo já reparamos com muita atenção nos trapezistas, demos conta dos riscos que correm, no entanto sabemos que Têm uma "rede" que os protege de uma possível queda, imaginem o que seria a sua tarefa sem a tal “rede”?
É assim que vamos viver meus caros, todos trabalhamos, todos descontamos, tínhamos uma “rede” que nos garantia um futuro minimamente razoável, estes Srs. que o povo elegeu para nos governar resolveram retirar a "rede", hoje somos uns trapezistas sem "rede", somos uns heróis, trabalhamos, descontamos os nossos impostos com a garantia de que "não" vamos ter apoio na nossa doença, ou velhice, estamos mesmo a mercê da sorte.
Os nossos descontos servem afinal para manter um numero bem apreciável de pessoas que passaram por cargos públicos (nada fizeram de assinalável) e recebem reformas vitalícias de montáveis bem altos para a nossa economia, (basta reparar os montantes máximos que se pagam em reformas por essa Europa Espanha tem como máximo três mil euros, e já agora tem o dobro do nosso salário mínimo)
Creio que vamos viver sem “rede” muito tempo, ou nos unimos e retaliamos ou viveremos oprimidos num país que se diz democrático e social.