segunda-feira, 3 de outubro de 2011

O GRANDE ROUBO.

Afinal, quando falamos de roubo falamos de quê?


Tenho vindo a reparar que um certo número de comentadores “desportivos”( aqueles de trazer por casa, que opinão de camisola vestida com a cor do seu clube,) passam a vida a afirmar que os grandes são sempre beneficiados.


Não tenho problemas em aceitar tal afirmação, há no entanto algumas ressalvas, parece-me que são sempre alguns dos grandes, não todos.


Este fim-de-semana estive particularmente atento aos jogos da jornada, reparei que mais uma vez um clube esteve para ser passado para traz, começa a ser um incómodo para muita gente mal habituada.


No entanto a minha indignação não é por esse clube ser mais uma vez maltratado pelos Srs. do apito, já devem estar vacinados, já não notam.


Fiquei apreensivo pelo roubo em si, um roubo em grande, onde estão em causa milhares de €, para não afirmar milhões.


Reparem: Estavam no estádio cerca de quinze mil pessoas, pagaram o seu bilhete de ingresso pelo menos quinze €, em casa via spor tv estavam mais uns milhões, toda esta gente paga e não é pouco por cada mês que passa para ter acesso às transmissões, paga para ter espectáculos desportivos, não para assistir a roubos em directo.


O espectáculo estava a ser bom, as pessoas estavam a ser presenteadas com aquilo que adquiriram, no entanto um só homem de cara destapada resolveu roubar toda a gente, o Sr. Paixão com um só gesto desfraldou todo um País, todos os espectadores foram surripiados, quer eles vistam de vermelho, verde, azul….


Todos sem distinção, a estes há que acrescentar os que vêm futebol só pelo espectáculo, estes ainda saíram mais desfraldados.


Se continuarmos a ter tipos como este Paixão, a dirigir jogos de futebol em Portugal os estádios vão ficar mais vagos, a spor tv. Vai perder clientela, o governo vai sentir na pele porque o povo sem futebol vai sentir mais dias a crise.


Como vêm não me refiro a um roubo a um clube, se assim fosse diria que o tipo praticou um roubo em grande, neste caso em particular refiro-me a milhões de roubos de uma só vez, um dia de cadeia por cada um destes roubos e o gatuno não via mais a luz do sol…

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