terça-feira, 23 de agosto de 2011

O princípio do fim…



















"ROSTO DE MARCA DO PARQUE"

Já começou a conta decrescente, já se nota um pouco de nostalgia, ouvem-se algumas vozes de descontentamento, bem sei que é um mal necessário, no entanto quando “nos” toca na pele nós acabamos por sentir de maneira diferente.


Bem sei que, as famílias que nesta altura se debatem com um futuro local para murar, em alguns casos o problema é ainda maior, a terra que os viu nascer, a mesma que sempre habitaram onde nasceram os seus antepassados e de onde tiravam o seu sustento ficará em breve inundada com o progresso que representa a barragem.


É sempre o progresso que altera a rotina das pessoas, no entanto nem todos saem beneficiados com o mesmo, os menos cotados acabam sempre por sofrer por ficar em desvantagem na altura em que as suas terras são “desapropriadas” dos seus legítimos donos.


No meu caso é só um parque de campismo que vai ficar imerso, um parque que me deixa boas recordações, aliás um dos melhores parques de montanha que conheço, calmo, bem frequentado, e com um riacho esplêndido, um riacho onde a malta se refresca juntamente com os peixes, sinal evidente que a água ainda que fria é transparente e apetecível.


Um novo parque estará já na forja, mas o riacho dará lugar a uma enorme represa de águas paradas, parques nestas condições há muitos por aí, só por isso é que já sinto alguma nostalgia, ainda que saiba que os nativos que se debatem com o problema das habitações estão nesta altura em situação muito mais complicada que a minha. (cada um sofre por si)

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