sábado, 18 de setembro de 2010

RECORDAR COM NOSTALGIA!









Foram-se as férias, voltamos ao trabalho, no entanto ao rever um sem número de fotos recordamos alguns dos sítios por onde passamos, recordamos igualmente as histórias que os locais se oferecem a contar, recordamos o que nos passou pela cabeça nessa altura.

Hoje recordo um porto de pesca bastante artesanal, pequeno em todo, no tamanho dos seus barcos o que indica fragilidade dos mesmos e risco para a vida dos seus utilizadores, pequenas ou minúsculas as casas de habitação dos mesmos, o que indica vida difícil e pouco confortável, basta um olhar mais atento e verificamos que esta gente sofre muito para garantir a sobrevivência.

Se repararem com atenção verificam que as suas minúsculas habitações ficam numa encosta íngreme com um acesso estreito, com declive na ordem dos vinte por cento para uma extensão de um quilómetro, ou seja esta gente tem que se sujeitar a subir, descer, esta rabina todas as vezes que precisa sair deste local, e todos sabemos que precisam de sair muitas vezes.

Crianças para a escola, retirar o peixe que é o seu ganha-pão, e compra de víveres,e o granjear dos quintais são só alguns dos motivos que obrigam estas gentes a saírem deste local, ou seja, vida difícil, a desta comunidade de pescadores.

No entanto é preciso referir que o local é lindíssimo, além de sossegado, vale a pena visitar o "Nordeste," procurar estes pequenos recantos perdidos nas ravinas entre o mar e aterra.










1 comentário:

  1. Imagens muito bonitas.
    A vida do pescador é ...sempre difícil. Mas o pescador ama o mar e esquece -se da pequena embarcação e das grandes ondas. Por isso vai de peito aberto por dentro do mar e seja o que Deus quiser!............
    Um abraço.

    ResponderEliminar