domingo, 21 de junho de 2009

EDITORIAL

Trinta e cinco anos após o25 de Abril ainda acontecem situações que me deixam sem palavras…


Foi com grande espanto que, numa segunda leitura, esta um pouco mais atenta, pois a primeira foi, admito, de relance.
Fui chamado à atenção por alguém que me è muito querido e para com quem tenho responsabilidades de educação e formação.
Na altura tive que pedir algum tempo para reflectir, mas uma criança normalmente não dispõe deste tempo, para conceder a um adulto, responsável, principalmente, quando na sua cabeça este adulto está sempre apto a responder a perguntas difíceis.
Sendo assim e, porque me dediquei a reflectir como prometido sobre o tema, cheguei a duas conclusões possíveis. Primeira ou esta senhora (a que escreveu este editorial) não faz a mínima ideia o que significou o 25 de Abril, ou então não concorda com os princípios do mesmo.
Se a razão estiver na primeira, é sem dúvida um problema pois uma profissional da educação, deve ter para com os seus alunos sempre presente esta fase da nossa existência, como pais.
Se a correcta for a segunda hipótese, fico mesmo preocupado, pois esta pessoa tem enormes responsabilidades perante a comunidade, primeiro porque ainda dirige esta escola, sendo a sua principal personalidade, e isto há já muitos anos a esta parte, se não estou em erro praticamente desde a sua fundação. Ora o 25 de Abril foi uma conquista de todos os Portugueses, portanto as pessoas que têm responsabilidades no ensino deveriam ser as primeiras a divulga-lo e respeita-lo como sendo um bem comum, alcançado por toda a comunidade.
Ou será que temos outra pessoa tal qual a líder da oposição ao nosso governo que também ela pretendia mais uns tempos de ditadura. Uma vergonha digo eu e temos nós pobres contribuintes de pagar um salário mensal a este tipo de pessoas, ou pior vamos ter que daqui a alguns tempos pagar a esta dita senhora uma reforma, digna de um de um membro de uma família real.
A segunda hipótese que eu na altura achei como possível ainda me deixa mais consternado e revoltado, pois sendo esta a legítima, esta pessoa resolveu contrariar todos os princípios da democracia, pois não aceita os princípios da mesma, tal forma como põe em causa o resultado de uma eleição, à qual se submeteu em escrutínio secreto. Quando isto acontece muito mal vai a democracia nestes pais.
Será que esta pessoa por antes não ter tido a mínima oposição, já considerava esta escola como sendo o seu quintal, ou a sua coutada de caça. Estará tão agarrada ao poder que não admite uma derrota, ou pior que isso, depois de tanto tempo não estará por ai nenhum gato escondido com o rabo de fora, a ver vamos.
No meio de tudo isto só fico com uma enorme preocupação! Vai esta dita professora voltar a dar aulas! Com que moral? vão os nossos miúdos, os Homens de amanhã, ter um ser desta natureza como sua formadora? Já vi pessoas sérias e competentes pedirem a demissão por muito menos. Haja bom senso de pelo menos um mea - culpa e, um pedido publico de desculpas, pois acredito que não ficaria nada mal, pelo menos uma vez na vida descer à terra ,do cimo da sua dourada sela.

(existe um velho ditado que diz: quem ventos semeia tempestades irá colher!)

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