sábado, 9 de fevereiro de 2013

Quando o sino dobra…


 

O badalar do sino grande, (o maior das redondezas) é sempre mau prenuncio, desta vez a escolha aleatória recaiu num dos nossos, talvez nem fosse uma novidade, talvez no nosso íntimo já calculasse-mos este desfecho, no entanto nunca esperamos o pior, este povo é feito de esperanças, ou tenta entranhar-se nelas, esperançado em divindades que nunca sucedem aos que nos rodeiam, aos que queremos ou nos querem bem…

Desta vez o dobrar do sino foi algo que nos abalou, fomos colhidos pela tempestade invisível que vai sugando uns atrás de outros, foste tu o escolhido, logo tu que sempre tentaste transmitir confiança e alegria a todos os que te rodeavam, além de sempre mostrares uma inexplicável confiança na vida e tal como eu, nunca deste grande importância a crenças e religiões, acreditavas é verdade mas com uma certa distância.

Ficou um vazio, dobrou o grande sino, e todos os que te rodearam durante anos, todos os que te fizeram feliz todos os que amaste à tua maneira ficaram banhados em lágrimas, inconsoláveis e confusos é a lei da vida, e como creio que não acreditavas numa segunda oportunidade só me resta relembrar-te, e murmurar um até sempre…

 

1 comentário:

  1. No tempo do liberalismo derreteram-se os sinos para fazer moeda, veremos se os de agora têm algum valor.

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