domingo, 13 de maio de 2012

Eles estão de volta...

Estes não pagam impostos, vendem sem factura e ninguém quer saber, ninguém fiscaliza.
 Não tenho nada contra a presença de Marroquinos, Chineses... mas devem pagar impostos como cada um de nós, esta ecónumia paralela é a meu ver muito injusta, bem sei que o povo estava habituado a comprar e acaba por se satisfazer coma compra de bugigangas mas quanto a mim isto é um atentado.
O povo está a sofrer, (é a crise) e este sofrimento nota-se a cada dia que passa, ele é nas ruas cada dia mais desertas, nos cafés cada vez mais vagos, no futebol, a maioria dos estádios fica nos dias de jogo com tantos espectadores como nos dias normais de um qualquer treino num dia de inverno ou seja estão às moscas, nas vias rápidas que passaram a ser pagas pode-se agora caminhar a pé, nas nacionais já velhinhas e tantas vezes degradadas acumulam-se agora filas intermináveis, nos centros comerciais o povo ainda circula mas de mão a abanar, o tempo de um saco em cada mão já era, agora é mesmo só passa tempo, em dias loucos de promoções nos hipermercados é uma loucura, o pobre povo é capaz de matar pelo acesso a um carrinho de transporte de compras…

É a crise…

Esta crise justifica quase tudo, o povo agarra-se agora de novo á fé e bate recordes na presença em Fátima, tal como na compra de velas, a lembrar os tempos do ESTADO NOVO.

Enquanto isto o nosso “p.m.” afirma de cara alegre que somos todos estúpidos, caso contrário aproveitávamos a crise e o desemprego para sermos empreendedores, mais parece uma anedota, como que ele que o povo invista se está completamente teso, se os bancos não emprestam agora um cêntimo a ninguém, empreendedores como?

Esta crise que nos está a roer a alma vê-se nos restaurantes de estrada, a partir do dia dez de cada mês ficam de salas vazias, será que o tipo lá de Belém está convencido que a malta quer toda entrar em dietas loucas para preparar a chegada do Verão, as idas à praia, não ele sabe que está a fazer asneira…

No entanto os inteligentes que obedecem ao tipo que enganou o povo, afirmando que o antecessor era um malfadado ignorante, um indevido que dizia que estava a par de todos os problemas e que tinha soluções milagrosas… O mesmo que se juntou a um rival só pelo poder, por uma maioria estúpida que é incapaz de se opor a qualquer ordem da "troica" por mais absurda que seja.

Impostos, atrás de impostos, subidas drásticas nos víveres e combustíveis, fecho de unidades de saúde, e corte radical de pessoal nos que ficam, (de que vale um posto de saúde sem médico a tempo inteiro) corte na educação com fecho de escolas nos meios mais pequenos obrigando a que as pessoas saiam das suas terras e se acumulem nos centros urbanos, mesmo que não tenham meios de subsistência.

Os tipos cortam os feriados, atrasam as reformas cortam nos subsídios, retiram dias de férias, retiram ordenados a reformados que contribuíram religiosamente durante a vida de trabalho, enfim roubam-nos diariamente, a frente dos nossos olhos e o povo continua calado calmo e sereno, apegado à fé, sempre à espera de um milagre… pobre povo que continua crente.



1 comentário:

  1. Pagar impostos sempre foi um conversa para embalar meninos (e agora ainda mais quando as ideias políticas que dominam são de reduzir o Estado). Pagava-se impostos para sustentar a família real, como ela já não está no poder, eles foram desviados para sustentar a meia dúzia de família que são donas de Portugal. A mentira que se propaga: "se não houver fuga ao fisco seria possível reduzir impostos", tem perna curta, se houvesse mais dinheiro nos cofres do Estado, em vez de três autoestradas para o Porto, teríamos 50, e as empresas dos Mellos, Amorins, Azevedos, estariam mais ricas com rendas ainda mais confortáveis.

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