quarta-feira, 11 de maio de 2011

Nunca mais lá chegamos!




Em semana Europeia todos temos o direito (dever) de reflectir, bem sei que muitos de nós deixam que sejam os políticos a tomar as decisões!


É verdade que pouco ou nada podemos fazer para mudar o curso dos acontecimentos, no entanto se ficarmos impávidos e serenos no nosso canto nunca contribuiremos para uma possível mudança!


Tenho vindo a reflectir até que ponto foi generosa a nossa entrada na Comunidade Europeia, isto porque sempre fomos o patinho feio, pagam-nos para não granjearmos os terrenos férteis, e nós gastamos o mesmo dinheiro ou um pouco mais para comprarmos mantimentos, pagam-nos para destruir a frota pesqueira, nós de seguida compramos o peixe e lá vai barão fica toda a massa do lado de lá…


Não temos alternativas, quando já não temos dinheiro para compras, eles emprestam, mas a uma taxa de juro incomportável, eles sabem disso, no entanto preferem uma Europa a duas/três velocidades, dá jeito que o pobre seja sempre pobre.


Um destes dias dei conta de outro problema, problema que nos vai deixar sempre na cauda de Europa, trata-se dos rios.


Incrédulos!


Passo a explicar; apanhei a imagem que expus por mera casualidade no entanto ela demonstra bem as diferenças entre nós e a Europa.


São dois rios, o Português, corre límpido e sereno, com excepção de um fim-de-semana mais atribulado, (fim de semana de festival no tabuão, chegam os betinhos da cidade e da Galiza, insistem em fazer regatas com as latas de conservas vazias, talvez para fazer concorrência aos estaleiros de Viana do Castelo, outros no intervalo dos concertos fazem concorrência ao Paulo Portas, inventam submarinos com garrafas de wisky barato, "claro vazias."


O suor dos corpos e o resultado do vómito também não ajudam,) mas, é só um fim-de-semana, o resto do ano o Coura corre límpido e cristalino.


O problema é que alem fronteira os rios correm, não com água cristalina mas com leite, mais uma vez a natureza foi injusta connosco, é impossível competir com desigualdades como esta.


Vamos ser sempre pobres…

1 comentário:

  1. Vamos ser sempre pobres... enquanto andarem por aí alguns que nunca estiveram tão ricos.
    As desigualdades têm aumentado a olhos vistos e, o pior, é que enriquecem não pelo seu valor e mérito mas... desonestamente, com todo o tipo de esquemas.

    Bjos

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