sábado, 18 de dezembro de 2010

SERÁ ASSIM!

Efeito contrário!

Estamos a caminhar a largos passos para mais uma época festiva; Esta deveria ser de paz, de fraternidade, deveria ser esta a época de maior convívio entre amigos e família, deveria ser um tempo de consensos, e entreajuda, no entanto poucos são os que vêm o Natal por esse lado.

A época natalícia para a maioria começa um mês antes, com os enfeites e as luzes a decorarem as zonas de maior comercio, começa com o marting agressivo nos meios de comunicação social, a induzirem crianças e adultos na compra de estupefactos tantas vezes desnecessários, a ânsia de muitos não passa por comemorar o nascimento do Cristo, mas antes de encontrar maneira de sacar o décimo terceiro ao povo.

Deveria ser de paz!

Deveria, porque na realidade não é nada disto, é uma época de consumismo, de pressa de raiva, as pessoas acumulam-se nos centros comerciais até ao limite do razoável, esquecendo que os que lá trabalham também têm famílias e amigos, também elas querem deslocar-se para as suas terras natais, e quanto mais tardo iniciarem a viagem mais velocidade vão incorporar nos seus veículos, mais riscos vão correr na ânsia de chegar.

Claro que as forças policiais do país já se estão a organizar convenientemente para sacar uns milhões de euros aos incautos, não se importam de prevenir, mas sim de reprimir e sacar o mais possível.

As mesmas pessoas que, desbaratam os salários a dobrar da época, em presentes que muitas vezes não servem senão para amontoar num canto logo no dia seguinte à chegada do gorducho de barba que tomou o lugar do menino, (sim porque a canalhada já nem sabe que as festas têm por mote o nascimento de um menino, mas antes que naquele dia chega um gordo barbudo com um saco cheio de ofertas.) Vão dar conta que o salário extra foi um pretexto para que os aumentos da época não deixem grande mossa no primeiro impacto, o problema é que as consequências vão aparecer em Janeiro quando os bolsos já não se sentirem recheados e os preços já forem inevitavelmente mais elevados.

Vale mais prevenir, programar as viagens com tempo suficiente para que não estraguemos as festas a ninguém, mas é justo que pensemos também nos outros, nos que trabalham até ao último segundo para que a nossa ânsia de gastar o que temos e não temos seja confortada, é ou deveria ser uma altura para convívios não para compras absurdas e inoportunas, pensem nisto, para não viverem esta época com, efeito contrário.


2 comentários:

  1. Nunca gastei tão pouco num Natal, comprei prendas para o garoto e nada mais e estou muito satisfeita comigo... mas foi fácil... não posso imprimir euros na impressora ;)

    Bjos

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  2. É bem verdade, o pai natal tomou o lugar do menino jesus. Se bem que este ano começam a aparecer em algumas varandas imagens do menino. Será uma tentativa de regresso ás origens ou será que a crise leva as pessoas a aproximarem-se das suas divindades? O que é certo é que o espirito do Natal não passa só pelos presentes. Não é verdade que nos divertimos imenso nos jantares das empresas com prendas de 2 ou 3 euros? Se calhar deveriamos exprimentar o mesmo em familia. Por limites para o valor das prendas e gozar acima de tudo da companhia daqueles que nos são proximos.
    Desejo-te um Feiz Natal

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