Enfim...

Esta terra passa incógnita a maior parte do tempo, passam os anos e poucas vezes temos referência, nem pela positiva nem pela negativa.

É claro que esta falta de referência nos meios de comunicação têm pontos positivos, no entanto quando aparece uma qualquer notícia “por força do hábito”a malta fica em alvoroço…

Creio que um concelho dos mais industrializados do país, deveria ter mais referência, no entanto normalmente as notícias são escondidas talvez de propósito, talvez, talvez…

Esta minha perspectiva tem uma razão de ser, basta ver que temos um pomposo parque “da devesa” e continuamos como o concelho com mais habitantes sem saneamento básico, para não falar na agua que não chega a muitas freguesias, temos campos de futebol relvados “sintéticos” sem uso, mas ao mesmo tempo retiram-nos os postos de saúde, temos a maior concentração de posrches e ferraris por metro quadrado e o concelho com mais ordenados mínimos por trabalhador.

Nesta terra temos algo estranho, tenho reparado que os pequenos comércios estão em sérias dificuldades, e os ipergs mercados crescem como cogumelos, só pergunto é do interesse de quem? (não me venham com os postos de trabalho, em cada um criado nos centros “gananciosos” dez desaparecem nas pequenas lojas.)

Bom comecei com a falta de referência à nossa terra, hoje isto não é bem verdade, pelas piores razões passei a tarde a ouvir o nome do nosso concelho na rádio, só pergunto porquê, como é possível em pleno século vinte e um estas tretas acontecerem!

Esta semana ficamos paralisados com os acontecimentos em França e no médio Oriente, “os do Brasil são outros quinhentos” sabemos a origem das armas, e sabemos algumas razões, entre as quais as de origem religiosa.

Esta ultima é realmente a que mais me preocupa, são as crenças o grande problema, aliás já o foram no passado, “não nos podemos esquecer que há cinco séculos atrás escravizava-mos pessoas em África em nome de Deus” hoje matam - se seres humanos por dá cá aquela palha, as religiões servem como desculpa…

Cada vez estou mais céptico com os deuses, eles bem que podiam entender-se entre si, não pensem que emprenho pelos ouvidos, mas para ter notícias como as de hoje cá na terra… “É bem preferível continuarmos incógnitos”