Mais um dia feriado, chuvoso por
sinal, um daqueles dias em que não apetece nada sair da tenda.
Ouvi os nossos políticos na sua
festa no “Parlamento” uma festa cheia de discursos bonitos mas sem conteúdo,
muita parra pouca uva, ou seja mais do mesmo, então o nosso “PR” mesmo a finalizar
foi de (bradar aos céus) de muito mau gosto, não adiantou rigorosamente nada ao
que todos nós já sabemos.
Como por volta do meio-dia ainda
chovia fiquei mais um pouco, fiquei a pensar com os meus botões, se estes tipos
querem acabar com dois feriados civis porque não com estes dois, (vinte e cinco
de abril e primeiro de maio) este que passamos hoje além de estar a chover já
não significa nada para os políticos, para o povo quase nada só meia dúzia de
carolas, ainda acreditam nas conquistas de abril, os políticos bem esses querem
é que se evite tais comemorações.
Quanto ao primeiro de maio, bem
esse é o dia do trabalhador, e não são os trabalhadores que interessam aos Srs.
que mandam neste quadradinho bem na ponta da Europa, aliás o povo só serve para
manter os mesmos no poder, eleições atrás de eleições lá ficam sempre os mesmos
no poleiro, sendo assim qual o motivo de comemorar este dia e logo com um
feriado, melhor seria comemorar o dia dos ricos, ou quem sabe o dia dos
bandidos corruptos, que ganha eleições com promessas que nunca comprem, quando
saem ficam com chorudas reformas, além de uma mão cheia de tachos, quer sejam
em empresas publicas ou em privadas onde deram os benefícios bem cientes das benesses
que estão à espera.
Bem com o passar da hora do
almoço o sol apareceu meio envergonhado, sempre deu para esquecer os políticos e
sair em busca de alguém que se atrevesse comemorar este feriado, que quem sabe
não é mesmo o ultimo…
Já agora alguém reparou quantos políticos
“bem-falantes” se lembraram que um deles havia desaparecido ontem, aliás um dos
que sempre remou contra a maré, fica aqui a minha homenagem a Miguel Portas já
que nas comemorações no Parlamento só dei conta de uma voz a citar o seu nome
em jeito de homenagem.
Uma só voz “peço” desculpa se me
enganei, se mais alguém se referiu ao antigo colega de parlamento, e tantos
foram os que tiveram debates com ele naquelas bancadas de S. Bento.
(Enfim, com feriado ou sem ele,
hoje demos conta que o vinte e cinco de abril já era, já ninguém se lembra o
que realmente foi a ditadura, hoje creio que estamos metidos numa ditadura bem
mais complicada, uma ditadura financeira que não se resolve com armas nem com
cravos, pior que isso temos uns políticos que se esquecem rapidamente dos seus
camaradas, como poderemos querer que se lembrem de quem os elegeu.
os financeiros são innimigos perigosos sem conscieência
ResponderEliminarcumprimentos de Antuérpia