Após quase duas décadas regressei
ao Gerês, quando falo em Gerês falo da montanha, dos trilhos agrestes da (Tacheira)
e de mais uns prados verdejantes desenhados entre montanhas.
O grupo era pouco homogéneo,
com elementos muito habituados a estas andanças, outros com alguma prática mas
completamente a leste da distância e agressividade dos trilhos outros ainda sem
a mínima noção do que estavam ali a fazer…
No entanto as montanhas sagradas
lá foram convencendo, as paisagens sempre iguais e na realidade tão diferentes cativavam
mesmo os menos esclarecidos, o guia incentivava continuamente com a lenga, lenga,
que só falta hora e meia... As horas passaram rapidamente os repastos quase contínuos
ajudavam a evitar o desânimo de uns em serviam de alento para outros, tantas
confusões na cabeça das pessoas “carregar líquidos para o sítio onde nasce a
melhor água do mundo!"
Não vi cabras da montanha nem
corsas, os “Lobos” estavam por lá mas só eram visíveis os que subiram com o
grupo, o sonho de os ver ao vivo fica para a próxima, qualquer dia qualquer dia…
O REGRESSO DA VIDA, APÓS A MORTE...