Enfim acabou.
Morreu um vulto nacional, desertor para alguns, problemático para outros, idealista para muitos.
Para mim será sempre recordado como um eterno incompreendido.
Chegou ao fim o Sr. José de Sousa, “Saramago” para mim morreu um vulto nacional ainda que na sua ideologia o nacionalismo não era nada importante aliás na sua obra “jangada de pedra" deu a perceber que o seu ideal seria a união da península ibérica, (é só a minha opinião) não posso concordar, sou nacionalista admito, mas não deixo de ficar triste hoje pois desaparece um dos maiores vultos do século XX /XXI.
Não faço ideia alguma de que maneira o nosso país vai reagir a este contratempo, mas fico com a ideia que este merece uma homenagem em grande, ao nível dos maiores, não façam por favor o que fizeram com a Amália.
São vários os elementos que me ligam a este Homem:
É para mim um eterno incompreendido, tal como eu, esquecia-se dos pontos e virgulas, como eu o compreendo, tinha um a costela esquerdista, justa a meu ver, não ligava nada a ordens, opiniões, leis… enfim era um ser livre… serei eternamente teu seguidor, não sou adepto de Espanha mas…
É verdade, muitos de nós, só agora após a sua morte vamos dar algum valor à sua obra.
Se bem conheço o povo deste país este fim-de-semana e até ao seu funeral /crematório como me parece que ele pretendia, as suas obras vão esgotar!
Garanto, nem q quando da atribuição do Nobel se venderam tantos livros de “Saramago” não é uma previsão será um facto, isto tendo em conta o velho hábito dos Portugueses.
Todos nós ficamos mais pobres é verdade, mas muitos de nós esquecemos de dar relevo em vida ao Homem, por favor não se esqueçam agora. Bem sei o quanto ainda dói a alguns católicos as controvérsias do “ Invanjelho segundo Jesus Cristo, Caim” mas que eu saiba o lema dos cristãos é perdoar pensem nisto!
Foi o Homem ficou a obra, esta é nossa para todo o sempre.