quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

"hlaadraosb." tambem eu.

Estou baralhado, chegou finalmente o fim do ano, tinha já á algum tempo muita vontade que este dia chegasse, isto porque este 2009 não me correu lá muito bem.

Chegou finalmente o dia 31 e afinal sinto alguma nostalgia, quando deveria sentir alivio, não me compreendo lá muito bem, estou baralhado, com um misto de sentimentos, acabo o ano sem grandes razões para comemorar, mas a verdade é que não tenho a certeza que o próximo dia, a próxima semana o próximo ano, a próxima década venha realmente com grandes melhoras, é imperativo esperar para ver, não quero ser pessimista mas a minha sensação não é a melhor.

Bom não vale esperar pelo pior, mas cautela e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém, festa sim mas…

Ao olhar para traz para fazer uma retrospectiva do ano que agora finda fico com um misto de alívio e receio, baralhados também eu, para o ano voltamos a reflectir ok.

domingo, 27 de dezembro de 2009

Helder Ferreira, impressionante, ESCRECREVENDO PENSANDO

Esta é uma época ideal para as pessoas se sentirem felizes, para atirarem os problemas para tráz das costas, mas eu com a minha mania de complicar acabei por estragar tudo.
Peguei num pequeno livro que me chegou às mãos tipo presente e…
Sem pensar duas vezes, comecei a devora-lo, como se não existisse amanhã, já sabia de antemão qual era a história, mas não imaginava o drama que este pequeno livro continha.
Tudo se resume a um rapaz, que habita bem perto de mim, e como eu com a azáfama diária não tenho prestado muita atenção ao que me rodeia nem sabia do drama que se tem passado.
Aqui há uns tempos a esta parte na realidade falou-se qualquer coisa lá em casa, sobre um tipo que escreveu um livro e estava tetraplégico, eu no meu mundo de faz de conta nem tão pouco prestei a mínima atenção, hoje depois de devorar o livro numa só penada tenho que pedir desculpa, desculpa porque normalmente sou o primeiro a pregar aos peixinhos as dificuldades da vida, e não tenho olhado para o lado e reflectido o suficiente sobre as dificuldades dos outros, e que dificuldades.
Como já referi li o livro, sem pestanejar e tenho que admitir, várias foram as vezes em que as lágrimas me invadiram o rosto, umas por compaixão, outras por raiva, raiva de termos que viver inseridos numa sociedade rasca, cheia de preconceitos sem o mínimo respeito pelos outros.
( Agora falo para ti Hélder), ainda que saiba que possivelmente nunca irás ler este texto, mas ainda assim arrisco a escrever aquilo que penso, eu não sou como tu, não tenho a tua coragem nem a tua vontade de viver por isso a minha admiração é ainda maior, eu se estivesse na tua pele não teria a mínima vontade de viver com toda a certeza.
A que cada folha que desfolhava nesta tua obra, e digo obra porque na realidade o considero, não por pena, como todos os que se referiram a ti como um coitadinho, mas porque o é na realidade, por isso mesmo é que eu reafirmo a tua coragem a tua força, enquanto eu fico no meu canto sem mexer a porcaria de uma palha a esse respeito, eu no meu egoísmo nem olho para as dificuldades dos outros com a devida atenção e depois, bom depois sou tal e qual aquela tua visita que murmurou que o melhor para todos teria sido o teu fim naquela noite trágica de vinte e nove de Junho de 2003, eu na verdade no meu intimo egoísta também penso assim desculpa, é sem duvida o que posso fazer neste momento.
Devo ainda pedir desculpa por esta sociedade que não sabe lidar com os seus semelhantes, quando estes têm alguma dificuldade e a tua é tão grande, desculpa ainda por aqueles profissionais de saúde, que mais não são que trabalhadores de um qualquer matadouro de animais para a alimentação dos humanos, não deveria ser assim mas, como tu próprio deste conta, é este o nosso panorama é esta a nossa sociedade.
Hélder, eu provavelmente nunca terei coragem suficiente para te fazer uma visita, apesar de vivermos a muito pouca distância, apesar de saber que visitar os enfermos é um dos mandamentos da lei do teu Deus, sim teu porque eu cada vez acredito menos em deuses, sou cada vez mais séptico em relação a religiões sejam elas a católica ou outra qualquer, se Deus existe, se é ele que coordena tudo isto, que raio fizeste tu de mal para tal castigo, como afirma Saramago numa das suas obras não sei bem qual, "Deus fez o mundo em seis dias e depois esqueceu-se dele", deixou a obra ao abandono.
Sabes Hélder, depois desta minha fúria de raiva, depois de este meu despejar de emoções, espero sinceramente que a medicina consiga um dia destes avanços suficientes, e que a tua recuperação seja uma realidade, que um dia sem preconceitos eu possa verte caminhar, falar e ouvir-te tocar a tua viola (d´arco) não sei o que isto é mas acredito que seja bem importante para ti.
Espero ainda que sejas tu próprio a pedir uma explicação á enfermeira que comeu o teu lanche, não por desforra, mas porque será um sinal que a tua recuperação é uma realidade.
Para os que te acompanham todos os dias da tua vida, o meu bem-haja, muito obrigado, são realmente pessoas destas que conseguem contornar as dificuldades que a vida nos obriga a passar.
Força amigo se me permites que assim te trate, ainda que até hoje desconhecesse a tua existência, e tu aqui tão perto.

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

NÓS E O NATAL!!!!!!

Crise qual crise, é isto que me apetece perguntar, quanto se gastou neste Natal? Quem é que não alinhou neste disparate de consumo desenfreado? Quantas famílias sentem dificuldades durante o ano e chegam a esta época e, gastam tudo, o que têm e o que não têm, só para não se sentirem inferiores perante uma sociedade sem sentido, virada para um consumismo desenfreado e hipócrita.
É a economia das famílias e do país que está em causa, reparem com alguma atenção na base do problema, oitenta / noventa por cento dos brinquedos, jogos, bonecos e ate roupas que se oferecem no Natal são produzidos na China, (que beneficio para a nossa economia) a maior parte destes apetrechos são usados uma duas vezes e depois ficam num canto a ganhar pó ou teias de aranha, completamente esquecidas, isto porque as pessoas querem-se mostrar e dar mais isto mais aquilo, era preferível juntarem-se e comprarem o que realmente interessa aos miúdos, poucos presentes mas bons com utilidade.
Eu vivi este problema bem por dentro, na azáfama desenfreada das compras nos dias que antecederam a época Natalícia, não vi ninguém na secção dos livros, estive presente em duas sessões de entregas de presentes e, livros nem velos, na visita do desajeitado pai natal voltei a ficar surpreendido várias dezenas de presentes, comprados por diversos tipos de pessoas, livros que era bom para a cultura da miudagem nem um.
Pergunto eu, tanto dinheiro gasto, e para quê, atrevo-me a perguntar haverá algum complô que eu desconheço, ou sou eu que estou a ficar um pouco antiquado.
Fiquie com uma vaga impressão, a maioria das pessoas já nem sabem o significado do Natal, comemoram-no, mas já esqueceram qual o motivo, quantas pessoas foram a missa do galo, ver o nascimento do menino Jesus, poucas digo eu, se perguntarem às nossas crianças quem é o principal interveniente do natal, a maioria responderá pai natal, não tenho a mínima duvida, poucas se lembrarão de referir o menino Jesus.
Bom o natal, serve sempre para uma reunião de famílias, para que nos lembremos dos amigos, e claro, para o comércio nos levar os últimos euros, claro, para as empresas de telecomunicaões baterem mais uns recordes, crise bem, essa vamos senti-la já a seguir.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

ARNOSO no seu melhor!

Boas notícias.
Finalmente, um parque de manutenção!
Não sei quem é o proprietário se o clube (D E C A) se a de freguesia mas como esta inserido no parque desportivo será património do clube. Se isto for verdadeiro a junta deve no mínimo comparticipar, já que agora que o dinheiro sobeja é bom que se aplique em algo que beneficie a comunidade em geral.
(Já estão vocês a reclamar) calma há dinheiro de sobra sim senhor, se assim não fosse não teríamos tido duas festas para as crianças, uma do clero local outra da junta de freguesia, os anos anteriores foi realizada sempre em conjunto qual o motivo do divorcio?
Politico, não foi certamente, uma grande parte das (os) catequistas estão a nível político inseridas ou ao lado da junta, portanto não compreendo a divisão, algo não está em perfeitas conformidades o que será?
(Não Sei muito bem o porquê mas já tinha denotado um pequeno atrito na ultima procissão realizada na freguesia a representação civil e a da oposição seguiram separadas por poucos metros, mas em posições bem distintas, (a que fez o percurso a carregar o Palio situa-se um pouco mais á esquerda.) “a reflectir.”
Em minha opinião são euros a mais, não sabem como os gastar, ainda bem está tudo feito tanto numa como na outra instituição.
Já agora podiam pensar em conjunto no tão almejado salão paroquial, dava jeito, para as duas instituições e já agora para o clube da terra para que este possa porfim fazer jus ao nome “desportivo e cultural.”
É favor ajudar quem quer fazer algo pelo bom nome da terra, “D. E. C. A, T. U. P. A, BANDA MARCIAL… os euros sobram apliquem-nos como deve ser.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

"ARNOSO" no seu pior!

A nacional N: 14 rasga esta freguesia de norte para sul ou vice versa como queiram, é sem duvida muito importante para todos os habitantes, no entanto há um grave problema que é preciso resolver rapidamente, “os acidentes rodoviários”.
Já nos custaram dezenas de vidas, muitas delas a todos nós abalaram de alguma maneira, foram os nossos familiares, amigos ou simples conhecidos, claro também aqui pareceram humanos que não conhecíamos de lado algum.
Ao longo dos anos o problema vem-se agravando, tenho vindo a reflectir rara é a semana que não temos acidentes rodoviários aqui na nossa terra, e nada mesmo nada tem sido feito para apaziguar este drama, será que a junta de freguesia, Câmara municipal, j. a. de estradas não se dão conta deste drama.
Será preciso morrerem muitos mais Arnosenses para se implantarem aqui semáforos, lombas, pontes superiores… algo que obrigue a que o trânsito circule um pouco mais lento, bem sei que as curvas e desníveis têm parecenças com a Falperra ou Sta. Marta de Penaguião, mas não tem nada a ver isto que eu saiba ainda não é uma pista de velocidade.
Até aqui têm parecido amigos de todos nós, amanha pode ser um filho nosso ou mesmo tocar a qualquer um de nos, ninguém esta livre este troço de estrada é uma autentica roleta russa.
Pensem um pouco Srs. responsáveis civis são os vossos eleitores que estão em causa.
Não queiram encher o vosso cemitério muito rapidamente, não tem muito mais por onde alargar, para vosso desespero…

domingo, 20 de dezembro de 2009

Lição de vida!!!!!!!

Tudo bem, aceito, correu mal, pouca sorte não fomos capazes de mobilizar todos os intervenientes, faltou-nos um dos elementos para compor o ramalhete, fomos vencidos pela evidência.
A historiadora não apareceu, teremos que voltar ao princípio e voltar a reunir as tropas, a falta de um elemento pode perfeitamente ser um problema futuro. Uma maquina por mais simples que seja só trabalha devidamente quando tem todas as peças em perfeito estado, devidamente afinadas e lubrificadas, por mera coincidência faltou-nos uma peça, e que importância que a mesma tem no desempenho e estabilidade do Plutão.
Em termos militares quando o Plutão anda sem lideres ou (oficiais como queiram) normalmente desintegra-se esfrangalha-se perde união. Este ainda que tenha algumas regras bem-parecidas com as militares, está cada vez mais coeso, numa clara afirmação de perfeita camaradagem.
Recordo-me de uma lição descrita num livro de leitura da escola primária, que abordava o tema da união mais ou menos assim: um lavrador reuniu os seus cinco filhos junto a um molhe de vimes e, começou pelo mais velho, pega numa destas vergas e torce-a, o filho fitou o pai sem compreender a situação mas obedeceu torcendo a dita verga, o lavrador ordenou o mesmo aos restantes filhos, estes cumpriram a ordem com facilidade. De seguida o lavrador pegou em todas as restantes vergas e entregou as ai filho mais velho agora verga-as todas juntas, não foi capaz nem ele nem qualquer dos irmãos por mais que se esforçassem.
O velho lavrador de seguida afirmou dentro de pouco tempo eu irei partir mas, se vos mantiverdes unidos sereis capazes de enfrentar os trabalhos da quinta, tal como os problemas da vida, se vos desunirdes, se partirdes cada um para seu lado todo o meu esforço foi em vão.
Serve-nos esta lição e, como todos demos conta, moralmente temos a razão pelo nosso lado.
Um por todos, todos por um…

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Venha o 2010...

A agonia das más notícias.
Quase sem darmos conta estamos outra vez no fim do Ano, não é meu timbre pensar assim mas, este é realmente um ano para esquecer, quase tudo tem corrido mal neste final de década.
Ele foi a nível desportivo, politico, profissional, escolar… Já quase no fim as pessoas pensavam bem Copenhaga, Copenhaga vai salvar isto, uma treta, Copenhaga para os dois países em divergência não passa de uma treta, é uma fuga em frente e quem chegar a seguir que feche a porta, eu já tinha dado conta que isto ia acabar sem consenso, basta olhar para os senhores que actualmente mandam no mundo E U A e os pretendentes ao lugar China, o resto de nada interessa para estes senhores, a menos que o resto das Nações se imponham e lhes fechem as portas, quer para entrada quer para sida, numa tentativa de lhes abrirem as pestanas.
Mas este é só uma das ruins passagens que se verificaram ao longo deste Ano, basta pensarmos na crise, no desemprego…
Hoje para agonizar mais a situação fiquei a saber que a nível musical também seremos afectados, também aqui ficaremos mais pobres, “OS DELFINS” terminam justamente com o final deste triste Ano, já não tinha uma notícia tão trágica com esta desde que os trovante acabaram, tanta banda que por ai anda que não vale nada e vão acabar os Delfins porca miséria, bem sei que eles permanecerão eternamente nas nossas cabeças mas porra não era isto que nos fazia falta nesta altura.
Bem sei que já lá vão vinte e cinco anos mas… fica para sempre a nostalgia, quem poderá esquecer “sou como um rio, nasce selvagem, a queda de um anjo ou a baía de Cascais.”
Para Miguel Ângelo e seus pares o meu muito obrigado.
Que o Ano que se apresenta ao serviço seja bem melhor para todos nós.

Que mais vem aí!

Indignado.
É assim que me sinto, estamos praticamente no Natal tempo de paz para os cristãos, época também comemorada por outras crenças, e que deveria ser calma e serena para podermos realmente afirmar que estamos em paz com todos os nossos semelhantes.
No entanto este Natal está prestes a ser o mais atribulado que vivi nas últimas décadas, isto porque há pessoas que se julgam donas da verdade, e da razão e não admitem que a sua classe também erra.
Errar é humano, sempre foi sempre será, mas não admitir os erros já não é tão humano assim, pelo menos não deveria ser, pior quando estes erros sistemáticos vêm de alguém que tem como profissão formar, ou serei eu que estou completamente equivocado com esta história.
Vamos por partes, quem é que errou na apresentação do primeiro curso? Algum formador, não vem ao caso quem, mas foi um formador, quem autorizou ou rectificou este pedido? Um formador de profissão. Quem voltou a meter o pé na poça no ano seguinte? Formadores, com toda a certeza, quem elaborou mal os contratos dos corsos entre a escola e os formandos? A resposta é a mesma anterior, não vale de nada repetir.
Será que este grupos de formandos, cambada de incompetentes, é todo maus rapazes? Será que ficaram assim mauzinhos de um momento para o outro, só por mero capricho? Será que o óptimo relacionamento com os formadores anteriores era uma farsa? Será que estes alinham nos nossos convívios só para coscuvilhar um pouco?
Tantas perguntas e, só eu sei as respostas, ou todo o grupo inclusive os formadores actuais também sabem?
Se sim quanto pior, bem sei que esta classe tem demasiada força no panorama nacional, quem é capaz de retirar a maioria ao governo é capaz de tudo.
Bom senso, e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

"Triste, muito triste"


Quando precisamos de um trabalho para sobreviver normalmente fazemos os possíveis para o conservar, muitas vezes nem sequer é aquilo que gostamos, outras sabemos perfeitamente que renderíamos muito mais numa outra área qualquer, mas acomodamo-nos às evidências e por ali continuamos.
Passam os anos e por ali continuamos, amuados e conscientes que não estamos felizes nem somos produtivos, não raras vezes temos uma vontade mórbida de arredar, mandar às favas a estabilidade, partir para outra, quando nestas alturas complicadas em que estamos como o burro em cima da ponte só precisamos de um pequeno encosto, para tomarmos a decisão.
Bem sei que em algumas ocasiões estas decisões são devastadoras para o resto das nossas vidas, mas sempre ouvi afirmar com muita convicção que quem não arrisca não petisca, nunca saberemos o que poderia ter sido se…
Normalmente quando ficamos paramos no tempo, perdemos o espírito de aventura, começamos a fazer parte da mobília e claro quando assim acontece as pessoas começam a calcar-nos os calos, umas vezes por vingança pura, outras porque sabem que já não iremos ripostar, pois já estamos acomodados às evidências.
É nestas alturas que damos conta da asneira que cometemos por não arriscarmos na devida altura, e muitas vezes vemos entrar pela porta principal outros actores que no fundo não sabem nem o seu papel nem conhecem o guião nem são capazes de distinguir quando devem actuar ou deixar que seja o duplo a entrar em cena.
Normalmente não há nada a fazer pois este tipo de pessoas è capaz de todo para manter o seu papel, alguém se deixará corromper, se não for o cineasta será o investidor se não for este será outro qualquer, interessa é que o papel seja seu custe o que custar, fique prejudicado quem ficar, venda ou não o filme, nada é tão importante como a vá glória.
Lidar com este tipo de gente é brutal, sorrir para estes reles mafiosos é arrasador para qualquer mortal com alguma dignidade, mas o pior é quando estes filhos da mãe nos estendem a mão com um sorriso sarcástico quando lhes fica bem normalmente perante os seus superiores, ou grupo de camaradas, numa clara alusão á boa camaradagem.
Todo isto, um indevido tem que suportar para manter um posto de trabalho, pouca sorte, ver os louros na cabeça do mafioso, será que as pessoas não vêm, ou não querem admitir que fizeram asneira quando lhe escancararam a porta de entrada.

sábado, 12 de dezembro de 2009

Não f... mais isto!

De novo uma convenção, “Copenhaga” já esqueceram Quioto e, fuga em frente.
Mais uma vez esta não passa de uma fantochada, porque estes senhores não tem respeito por nada nem por ninguém. Parece mentira mas estas convenções não passam de farsas, querem lá saber estes tipos do ambiente, eles querem é que sejam os outros a preservar, para eles continuarem a destruir á grande e á francesa, se houver acordo para serem os outros a cuidarem de restringir os poluentes tudo bem, caso contrário nada feito eles os donos do planeta não podem ceder em nada.
Mas afinal quem pensa esta gente que é? Será que estas pessoas não pensam quando afirmam que querem salvar o planeta, tenham juízo o planeta não precisa ser salvo, a humanidade sim, é esta que precisa ser salva.
O nosso planeta sem humanidade a prejudicar em duas três décadas consegue ficar novinho em folha, garantido não é o planeta que precisa ser salvo somos nós humanos que nos estamos a suicidar todos os dias, estes filhos da p… continuam em convenções, sem chegarem a nenhum acordo ou pior que isso, ninguém o compre, compram cotas e continuam as farsas.
Já pararam para pensar, que belo seria o planeta terra sem humanos.
Acabem lá com essa treta de salvar o planeta este não precisa ser salvo, nós humanos bem pelo contrário, estamos condenados, a menos que esta gente sem escrúpulos ganhe juízo.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Lutadora!

LUTAR, SEMPRE!

Parar é morrer, esta expressão já é bem velhinha, no entanto está sempre actualizada.
As pessoas por norma, com o passar dos anos têm tendência para abrandar, os objectivos á medida que vão sendo alcançados vão sendo sistematicamente esquecidos os que na realidade por uma ou outra razão não chegaram a ser concretizados têm tendência para ser esquecidos.
Já não temos o espírito guerreiro dos nossos antepassados, no geral pensamos que mais dia, menos dia vamos conseguir e se for com o menor esforço quanto melhor.
No entanto todos conhecemos, pessoas amigos colegas, familiares ou simples conhecidos que vão partindo e na sua vida nada fizeram de relevo, alguns levaram até um género de vida que não interessa nem ao menino Jesus, sempre direitinhos sem nunca por o pé na poça, com medo da vida seguinte se é que ela existe.
Este género de pessoas passa pela vida sem gozar minimamente os prazeres da mesma, não comem porque engorda, não fumam porque faz mal, não bebem porque temem as cirroses, não fod… porque é pecado, porra então que raio veio a malta cá fazer.
É evidente que todos temos obrigações e não podemos ou devemos exagerar mas tenho a impressão que passar por este planeta e não o utilizar minimamente em nosso proveito, é como ter um pote cheio de ouro e não lhe podermos mexer, só para o podermos adorar.
Há no entanto um outro género de pessoas, estas exageram e gastam o que não têm, não estão dispostas a prescindir de nada no presente, como se não houvesse amanhã, sem no entanto precaverem minimamente o futuro.
Estes vivem o dia-a-dia, são opções, e cada cabeça sua sentença, cada um no seu intimo deve saber o que será melhor para si próprio, e algumas vezes para os que de si dependem.
No entanto diversas vezes o empenho de alguns por mais que tentem por mais que lutem não os leva a lado nenhum, parece que as decisões são sempre tomadas em contra-senso, ou cedo ou tarde demais, e claro acabam por redundar sempre em fracassos como se estivessem a lutar contra uma corrente.(A senhora que se segue, parece estar num destes dilemas qualquer outra pessoa diria é mulher ou pior que isso é loira, eu no entanto expresso a minha admiração e afirmo é uma lutadora, contra tudo e contra todos até a vitória final!

domingo, 6 de dezembro de 2009

Trabalhos complicados!!!!!!!




Trabalhar um dia amarrado a um volante fechado dentro de um cubículo com cerca de um metro quadrado é um problema, se falarmos de um mês as coisas complicam-se mas se pensarmos em duas três décadas, a coisa fica feia, bem sei que ninguém é obrigado a fazer este tipo de coisas, só cá anda quem gosta ou então não sabe fazer outra coisa é mais ou menos o meu caso ainda que pense que há coisas piores, os professores, os policias…
Por esse motivo é que eu não protesto muito, resmungo para mim próprio, mas logo passa, quando isto acontece, tento pensar o que se passará pela cabeça dos coveiros, a maioria funcionários públicos, estes sim com vida negra, digo eu, tem que haver estômago para tudo.
Mas hoje descobri profissionais com vida mais complicada ainda! Coitado do Sr. como eu detestaria desempenhar a profissão dele, claro que se fosse uma questão de sobre vivência lá teria de ser, mas afirmo a pés juntos só mesmo em último caso.





INVERNO!

Chegou o tempo frio e húmido, alguns apelidam esta fase do ano de “ Inverno” porque será que as pessoas não gostam desta época? Afinal esta é a época das celebrações Natalícias, das compras, tão do agrado do sector feminino desta sociedade em que estamos incorporados, do décimo terceiro, (este só não agrada ás entidades patronais) e das reuniões familiares ou de grupos de amigos.
É verdade que com frio e humidade o trabalho não rende as pessoas parecem esconder-se de todo e de todos, no entanto há também pontos positivos nesta época.
Dedicamos um pouco mais de tempo á família aos amigos e temos tempo para reflectir em quem está connosco, para o bem e para o mal.
Toda esta lengalenga para relembrar coisas positivas que se podem fazer nesta época do ano, uma ou duas visitas á serra de Estrela é da praxe, pois o risco de estas visitas não serem muito bem sucedidas é enorme, ou e a falta de neve ou então não se consegue passar além da Lagoa Comprida, quando as coisas correm de feição lá se consegue praticar umas horas de “sku” sim não é engano é mesmo isto que somos capazes de praticar.
Quando os corpos já não aguentam mais caminhadas neve ou gelo acima (descer é fácil e prático) já se começa a pensar em aconchegar os estômagos, Perusinho , vem quase sempre como primeira opção mas há mais, ainda que não com tanta fartura e diversidade como nesta aldeia.
No entanto o meu itinerário favorito de Inverno è Montesinho, com sorte também se encontra neve, mas não è esta que nos leva a fazer duzentos e cinquenta quilómetros para cada lado, aqui è o calor da amizade que fala mais alto, quando se define um fim-de-semana em Montesinho a semana parece correr mais lenta nunca mais chega a sexta-feira, chegada esta ao fim da tarde há que seguir o mais rápido em direcção a Bragança, duas três horas de viagem isto em conformidade com o nevoeiro quase sempre presente nestas viagens.
Quando finalmente chegamos a Montesinho já a família “Gaio” tem as coisas organizadas, a fogueira bem ateada e um cheirinho a linguiça grelhada, é para isto que servem os amigos (sim amigos estes são-no em toda alinha) é por estas companhias que vale a pena comer tantos km. Num só fim-de-semana.
Um cabrito montanhês na brasa ou uma cabidela no pote são sem dúvida outros argumentos de grande valia, claro regados por um Mateus ou Vidigueira. A miudagem extravasa contentamento, é normal afinal não estão assim tantas vezes juntos, de seguida a tradicional visita à tasca do Sr. Isaías os tradicionais “chupitos” relegam para segundo plano o frio que sempre se faz sentir nesta zona do País.
De regresso ao aconchego de lareira, há que colocar as conversas em dia madrugada dentro, aproveitar para verificar o fundo a mais uma ou duas Mateus, até que o cansaço e o sono levam a melhor.
De manhã não muito cedo, é tempo de sair para a Serra, sempre há novidades para descobrir, com sorte avistamos ao longe uma família de javalis ou uma corsa, aves de rapina são sempre muitas e bem visíveis se a opção for caminhar pelos vários itinerários existentes nestas paragens.
O almoço na aldeia de França ou então no restaurante “o javali” bem carinho é verdade mas com muita pinta, em alternativa um churrasco de vitela em Vinhais, o regresso tem que ser rápido, a noite chega depressa nestas paragens, é preciso voltar a atear a fogueira, com achas de carvalho ou raízes de urze, para mais uma agradável noite de conversa e para degustar uns salpicões e alheiras, esta já tem que ser uma noite mais comedida a nível dos líquidos pois a hora do regresso já preocupa um pouco é agora uma boa hora para conversas mais calmas, próprias de “bons amigos” e quanto eu os preservo.
Manhã bem cedo desta vez, voltar á serra agora em jeito de despedida se a chuva deixar pois o frio ou neve não nos impede de caminhar e admirar a paisagem, já de si denominada de protegida “montesinho” terra de encantos em que a vida se desenrola mais devagar, com mais calma ainda cá estamos e já sentimos saudade já só pensamos num regresso para mais um fim-de-semana.
Horas de regresso, as despedidas do Sr. Isaías e do guarda-florestal se ainda estiver sóbrio, com um aviso tenham calma na estrada, coisa que temos o hábito de cumprir á risca, a família “Gaio” fica a Maio do caminho na capital transmontana mas nós temos que seguir, as despedidas nunca são agradáveis mas o Inverno é longo logo voltaremos, sem dúvida.

Reflectir.

Todas as decisões que tomamos durante a vida são actos nossos com consequências que podem ser óptimas ou nevrálgicas, no entanto se nos coibirmos de as tomar nunca saberemos se realmente seriam boas ou más.
Normalmente, pensámos um pouco na hora de decidir, mas quando a decisão diz respeito a mais que uma pessoa deva ser a maioria a decidir para o bem para o mal, nestas ultimas horas aceitei embarcar em atitudes que sozinho não tomaria, não por pensar que estas não estão correctas, mas porque não é meu hábito enveredar por este tipo de protesto.
Greves, revoluções, golpes de estado devem ser planeadas e fundamentadas em algo visível ou palpável, desta vez não encontro fundamentos para dramatismos, ainda que pense que as coisas não estão a correr bem.
Não são estes elementos os principais culpados, por todos os problemas, outros há, que fizeram asneira e da grossa, mas estão impunes, os actuais deveriam a meu ver, reflectir um pouco pois não estão a lidar com adolescentes que embirram por tudo e por nada, são pessoas já crescidinhas que alinharam nisto na sua maioria por prazer por capricho, nem todas é verdade mas a maioria, (não me parece lógico querer saber quem é quem nesta história). Não vale a pena lutar com uma classe que retirou a maioria ao governo nas últimas eleições, mas podemos sempre tentar uma greve de fome nem que seja por umas horas ou então fazemos precisamente o contrário vamos jantar e esperamos para ver no que dá.
Reflectir, sempre reflectir, foi isto que mais trabalho nos deu nos últimos tempos, pois que sirva para isso mesmo, mas no caso para os dois lados da barricada.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Texte!!!!!!!!!

No calor de uma discussão amigável entre um grupo de amigos no interior de um bar.
A minha esposa é especial afirmava um do interlocutores.
-Especial é a minha, afirmava outro, não a minha é que é reclamava um outro. A tua não sabes o que dizes, são as loirinhas a falar, qual quê a minha é especial, carinhosa, amável, sempre bem-disposta, -não digas disparates afirma um outro elemento do grupo, queres uma prova, de como estás enganado em relação à tua companheira. -Ai é diz lá então.
-Garanto-te, que a tua cadela gosta mais de ti que a tua companheira, -doido estás completamente doido, nem penses.
-Se tens assim tanta confiança no carinho da tua companheira experimenta.
-O quê.
-tens dois carros na garagem.
-Certo –
Então quando chegares a casa metes a tua companheira na mala de um dos carros e, enfias a tua cadela na mala do outro, deixas que passe a hora das novelas, findas as mesmas abres as malas ao mesmo tempo, depois amanhã dizes-me qual delas ficou mais contente e amigável por te ver!

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Tempo!!!

Quando falamos de tempo a que nos referimos afinal?
Será do tempo que faz hoje? Será do tempo que já vivemos, ou da actualidade, será do tempo que nos resta, ou será numerário ou a falta do mesmo.
Tempo uma palavra que utilizamos várias vezes ao dia e nunca reflectimos sobre ela com alguma atenção, afirmamos muitas vezes ou ouvimos afirmar, no meu tempo e que era. Saudosismo, de um passado que não volta. No entanto, se reflectirmos com alguma atenção e alguma imparcialidade damos conta que afinal não vivemos pior que há alguns anos ou décadas a esta parte, claro que com algumas excepções os que estão agora desempregados e tinham o seu ganha-pão antes são disso um bom exemplo.
No entanto a maioria, parece-me, vive mais desafogadamente. Senão vejamos com alguma atenção, quantas viaturas existem em cada casa, quantas casas têm nesta altura mais que um agregado familiar? Poucas digo eu, é só a minha opinião, mas parece-me que há por aí muita gente a queixar-se sem razão.
Em contra partida há de certeza outras que vivem no fio da navalha, só pode ser assim, caso contrário sou eu que preciso de aulas de matemática, sou eu que não consigo contar o tempo com eficácia, não encontro meios suficientes para levar o tipo de vida de outros.
Começo a não ser capaz de conjugar os verbos nos devidos tempos, agora que entrámos no período querido dos nossos comerciantes, reparem nas lojas já estão devidamente decoradas e ainda falta tanto tempo para o Natal, é sem dúvida a caça ao décimo terceiro do povo, quem menos tempo perder a seduzir o pessoal mais tempo terá arrecadado no pós festividades.
Tenham lá calma, se continuam assim acabam com todas as tradições e ainda vai estar o povo a gozar as férias de Verão e já os comerciantes vão ter as lojas com enfeites de Natal. Calma pessoal têm tempo de nos levarem a massa, deixem-nos respirar, caso contrário ainda vos acontece como ao tipo que tinha a galinha de ovos de oiro, dêem tempo ao tempo