segunda-feira, 30 de novembro de 2009

A quem de direito.

Há situações na vida em que nos sentimos deveras ultrapassados, umas porque nos acomodamos, outras porque não nos parece necessário batalhar, outras ainda porque temos impressão que nada vai alterar, lotarmos ou não.
No entanto sempre que descansamos a uma qualquer sombra corremos o risco de quem nos segue se chegar perto ou em alguns casos nos ultrapassar pela socapa. Nem sempre os bem-falantes são os mais seguros de si, no entanto aos olhos do povo levam sempre vantagem.
Os elogios ainda que não contribuam para a felicidade dos pacatos, podem sempre mover determinação e, de alguma maneira ajudar a mexer algo que parece parado, sem vida acomodado às evidencias, tal qual a critica, pode desenvolver raiva e vontade de superação, mas também pode desmotivar, dependendo sempre do contexto e ou de quem a mesma vem.
Todo isto para afirmar que copiar é feio. “Mas aceitável” em alguns casos, no entanto tenho a referir duas coisas, primeiro nunca por o nome nas obras, pode dar problemas no futuro (no entanto pode-se sempre alterar,) segundo esta brincadeira obriga a algum tempo disponível, isto para que não caia no esquecimento, para que não seja mais um lixo dos muitos que por ai andam.
O meu bem-haja, e as desculpas por uma ou outra quezília, no passado, bem-vindo a este mundo.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Machismo...

Um tipo que passa algum tempo da sua vida num ninho de amor fora do seu ambiente familiar vê-se confrontado com diversos sonhos da dona do dito ninho, a cada visita um sonho mais extra vagante, como as condições económicas não permitiam tais gastos foi necessária uma solução drástica.
Querido hoje sonhei com um fim-de-semana na serra da Estrela.
-Isso deve ter algum significado especial, no dia do teu aniversário logo veremos.
A parada subia a cada dia de ninho.
-Sabes hoje sonhei com uma semana na Madeira,
-não te aflijas, terás respostas no teu aniversário.
-Hoje o meu sonho foi com o México uma quinzena.
- A parada ia subindo, e a resposta sempre a mesma não seja por isso no teu aniversário tratamos disso. Chegado o aniversário da senhora e após um belo jantar a dois lá chega a hora da prenda, uma caixinha com um lindo laço, aberto o mesmo e, um livro com um título sugestivo, “explicação para os sonhos”.

PLACAR.

Estamos a caminhar a passos largos para os festejos natalícios
Estamos praticamente em Dezembro mês bastante atractivo e simbólico para o povo Português, maioritariamente católico, época de festejos, e de muitas viagens.
Mas é também uma época de muitos acidentes nas nossas estradas, as autoridades começam já a preparar as famosas campanhas, de Natal e Ano Novo, na minha impressão não para evitar a mortandade nas estradas, mas porque é sem dúvida, uma mina de rendimentos.
Tudo bem já me estão vocês a rezar na pele num claro sinal de discórdia é normal já estou bastante habituado, mas reparem é ou não verdade que com as ditas campanhas de prevenção, ano após ano os acidentes continuam em número exagerado, no entanto entram nos cofres do estado milhões nesta época, isto fora o que fica directamente nos bolsos dos Srs. militares, (GNR) se assim não fosse não teria mais lógica em vez de tanto veículos, a gastar combustível, em vez de tantos radares fixos e moveis espalharem, os militares a coordenar o transito nas rotundas, cruzamentos e entroncamentos de maior fluxo de tráfico.
Não seria mais barato e mais funcional espalharem cartazes como este que aqui apresento e que encontrei á saída de uma empresa de transportes da nossa praça. (ver mensagem anterior)
Tenho uma vaga impressão que ficariam no fim destas festividades Natalícias bem menos famílias com um travo amargo, a chorar mortes de ente queridos.
Bem sei que esses senhores de farda que por aí andam ficariam a perder, que com toda a certeza teriam um Natal menos recheado mas!!!!

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

terça-feira, 24 de novembro de 2009

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Que dia! Só corruptos.

Já lá vão uns dias que não se ouve falar de outra coisa “corrupção” pois, é sem dúvida a palavra da moda, eles são os sucateiros, os políticos, os juízes…
Hoje deparei-me com mais uma, e esta foi logo mexer com a minha pessoa puro azar, pensei eu, mas logo cheguei á conclusão que estava enganado, pois enganado, em toda a linha.
Reparem na situação, deparei-me com um agente da autoridade “brigada de trânsito” tudo normal pensei eu ma minha boa fé estão a cumprir o seu dever. Não me tinha tão pouco passado pela cabeça que, estávamos a pouco mais de um mês do Natal, período bem complicado bem sei, já devia estar habituado.
O dito agente resolveu implicar com uma possível (paragem, não paragem) perante um sinal de stop. Depois de analisar o disco qual não foi o meu espanto pela afirmação! Disto não percebo nada! Todo bem pensei eu, claro estava muito enganado, o dito agente da autoridade resolveu vasculhar todo o que estava ao seu alçam-se para me poder aplicar a devida coima, tempo perdido, nada a que se pudesse agarrar, mas o homem tinha fé, alguns telefonemas depois e surge a salvação, Sr. condutor mostre-me lá os discos da semana passada, sim senhor Sr. agente cá estão eles. Mais dez minutos de observação e vários telefonemas, logo, logo, chega um que resolve a situação, pensei eu, mais uma vez enganado!
O tal telefonema só veio afinal agravar a situação, -Sr. condutor, na segunda-feira passada o Sr. tem duas horas de condução a mais - Sr. agente tenho aqui um documento que me possibilita estas duas horas a mais logo que não ultrapasse o máximo permitido ou final da semana (isenção de horário) hora, hora, mais papeis não estou com cabeça para isto, não me pagam para isto! Este problema já se podia ter resolvido há muito tempo, com meia dúzia de contos já estava. “Contos o homem está uns anos atrasado no tempo” como Sr. agente, - já lhe disse está aqui porque quer!
Passados mais uns minutos e após mais um telefonema lá chegou a decisão, vá lá “embora”, mas fica-me debaixo de olho.
Todo este cena perante a passividade de outro agente que se encontrava do outro lado da via, ainda os ouvi murmurar, este não cai.
Claro que o resto do dia não correu lá muito bem, os pensamentos dirigiam-se sempre para corrupção, sempre corrupção.
Final do dia de trabalho, e chegado a casa sem vontade de mais trabalho, ligar o televisor e logo no horário de notícias, mais corrupção, sempre o mesmo. Finalmente um intervalo, publicidade uma maravilha, aqui não deve haver o tal problema, mas e há sempre um mas, aparece rapidamente um actor à saída de uma loja com uma máquina de café debaixo do braço, a queda abrupta de um piano acabou com a sua vidinha. Chegado ao pé do S. Pedro logo deu conta que até aqui é possível haver corrupção, ou seja logo o dito Santo propôs mais uns anitos de vida em troca da dita máquina de café.
“Até tu”, ó santo até tu te deixas levar. Agora percebo porque motivo algumas pessoas tentam até há hora da morte angariar terras e dinheiro, bens que eu pensava que não serviriam de nada na outra vida, puro engano!

sábado, 7 de novembro de 2009

ESTRADAS DA VIDA / VIDAS DA ESTRADA.

O que são estradas, para que servem esta pode ser a pergunta de uma qualquer criança em qualquer altura.
A resposta poderia ser simples, as estradas são elos de ligação entre dois pontos mais ou menos distantes, no entanto estes pontos de ligação hoje não são muito consensuais, pois todos queremos que estas tenham mais segurança, menos atritos curvas, declínios… no entanto quando se fala em pagar, bem, è uma fonte de problemas geralmente muito complicados para resolver, todos querem, vias rápidas “scutes”auto estradas mas pagar!
Muitos de nós passamos parte das nossas vidas enfiadas enfiados no alcatrão a papar km atrás de km e claro deparamos com muitas situações de veras degradantes, umas têm a ver directamente com as mesmas, autênticos matadouros, sempre em vigília à espera de mais uma vítima incauta tal qual uma qualquer ave de rapina ou serpente. Os dois km da N: 14 cá na “terrinha” são bem o exemplo desse drama, a estas eu apelido de estradas da vida, dependemos delas para sobreviver para desenvolver as localidades mais remotas.
Existem depois outras vidas, a que eu apelido de vidas da estrada reparem talvez seja um efeito da crise, tanto de finanças de emprego, como de valores, mas tenho notado um aumento dramático de mulheres a desempenhar a mais velha profissão do mundo ao longo das nossas estradas.
Aparentemente ninguém faz nada, e não è este país praticamente dependente do turismo, como reagirão os turistas ao depararem com estes cenários deploráveis, não estará na hora de alguém intervir para a rápida resolução deste problema, o estado as instituições particulares ou estatais, ou a igreja, não è esta que apregoa bons costumes e a ajuda aos mais necessitados. Está na hora de mostrarem qualquer coisa.
Porque não em conjunto importarem as boas ideias do exterior, ou seja se não são capazes de erradicar o problema pelo menos copiem os modelos de Bruxelas e Amesterdão coloquem-nas em locais bem longe dos olhos das nossas crianças, e se possível com alguma dignidade se esta for possível.