sexta-feira, 28 de agosto de 2009

CÃES DESALINHADOS.





O povo afirma.
É a sina da vida!
Em qualquer canto da terra onde estejam seres humanos há sempre discordância.
Por muito esforço que a maioria faça, lá aparecerá um fura filas, greves ou regras haverá sempre um lambe botas de chefe a tramar tudo.
É uma pena que todo o esforço de grupo seja arruinado por um filho da mãe qualquer, que leva a água ao seu moinho a custa de umas churrascadas, e umas caixas de tinto. Em suma é este tipo de gente que acaba com toda a união de qualquer grupo, clube ou empresa.
Pior que tudo isto é quando esse fura filas é o chefe, ou seja aquele que deveria orientar e, em vez de tomar essa atitude prefere tomar as decisões que mais lhe convém a si próprio. Um pastor que não orienta o seu rebanho, um treinador que não orienta os treinos diários mas, levanta os troféus e dá as entrevistas, um padre que não orienta os fiéis mas, recebe as esmolas ou bulas e um chefe que não liga nenhuma ao trabalho diário mas, está sempre de pé na altura de receber louros, sempre ouvi chamar de escovas a este tipo de gente, eu chamo-lhe um grande filho da p…
Ter que lidar com tipos destes todos os dias é obra, ter que sorrir para estes filhos da mãe, é ainda uma obra maior, mas, nada há a fazer é a vida! Se realmente houver paraíso no fim das nossas vidas, de uma coisa tenho a certeza esses filhos da mãe, não vão lá estar.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

"ARNOSO"

Terra de encantos, terra encravada no limite dos concelhos, esquecida por ambos. Aos seus limites, pelo lado de Braga chega tudo aquilo que é indispensável, transportes urbanos, agua canalizada, saneamento básico…
Arnoso, infelizmente, fica sediado no lado contrário da fronteira, pertence a um conselho que à muito esqueceu a sua existência, pois todo o que outros têm já faz muitos anos, aqui continua a ser para nós uma miragem.
A situação piorou nos últimos tempos pois passamos de terra pacata e esquecida a dormitório! Sim dormitório! pois passaram a ser construídos prédios habitacionais em altura e, sem limites quanto à sua extensão, não para albergar a população nativa, mas para atrair outras gentes oriundas de localidades circunvizinhas.
Enquanto isto os meios naturais vão sendo degradados, o saneamento continua uma miragem, a água subterrânea é explorada em demasia, a que ainda existe é afectada pela falta do saneamento.
Uma terra é conhecida pelo seu passado, pelos seus meios naturais, património, costumes e tradições, a nossa além dos religiosos tem esquecido todo. Temos o guisando, que nos entra fronteira dentro, límpido e cristalino, passa completamente esquecido, sem que lhe seja atribuída alguma importância, o que não dariam outras terras por este património natural. Tão fácil seria aproveitar as suas margens para uma praia fluvial, porque não aproveitar e revitalizar o antigo engenho que retirava as suas águas para irrigar os lameiros, sem custos energéticos adjacentes, (matéria tão em voga na nossa era), revitalizar moinhos e serrações, não parece tarefa impossível.
Temos um cruzeiro histórico, milenário, sem qualquer indicação, relativa ao seu valor estórico e cultural, grande parte da população não sabe onde se situa, não existe uma única placa de indicação para aludir há sua existência.
Uma parte da única área florestal denominada “paisagem protegida” do conselho de V.N. de Famalicão está inserida na nossa freguesia, quantos habitantes desta sabem disto. O que têm feito os nossos autarcas nos últimos anos por este bem que a natureza nos ofereceu. Será que estes também desconhecem este facto.
Felizmente ficou sediada na nossa freguesia a escola, quando a maioria foi aniquilada para serem formados grandes grupos, o nosso denominado de A. E. V E. foi completamente esquecido pela junta de freguesia, a tal ponto de esta não se ter inserido na sua direcção, nem tão pouco no seu conselho transitório que há pouco tempo cessou funções.
Passaram-se mais quatro longos anos a tratar do cemitério, bem sei é o nosso futuro, mas não seria natural olhar um pouco pelo bem-estar dos vivos…

domingo, 23 de agosto de 2009

QUE FAZER!!!!!!!!

Férias, tempo que as pessoas que trabalham deveriam dedicar a descansar…
Quando todos sabemos que os orçamentos não chegam nem para a sopa, mas tentamos tirar os nossos bem merecidos dias de férias, disse bem tentamos, pois chegamos sempre à mesma conclusão, não temos orçamento que resista.
No entanto há um nicho da sociedade que o pode fazer e, esses saem do país à procura de novas paisagens, gentes, culturas e, locais onde realmente se possa descansar, arejar como diriam alguns.
Todo estaria correcto se estas pessoas conhecessem este país, tenho quase a certeza que isto não acontece, estes turistas que ultrapassam as nossas fronteiras e não conhecem o nosso território, os nossos monumentos, serras, praias, planícies, e tanto temos para conhecer, bem sei que passar uns dias no Algarve sai um pouco caro, infelizmente é, mais caro viajar para os Açores que para as Canárias, não se compreende bem mas, temos todos que fazer um pequeno esforço, pois precisamos de engrandecer o que é nosso, é preciso mais garra, mais determinação…
Todo isto para tentar explicar o inexplicável. De que vale termos uma bienal em V. N de Cerveira, ou um aquário do Minho na mesma terra se as pessoas não ligam a mínima, que serve termos as melhores termas da Europa espalhadas por este pais se não lhe ligamos a nenhuma importância, termos um oceanário e dezenas de monumentos em Lisboa, um fluviario em Mora serras como o Gerez, Estrela, Freita, Sintra, Marão, Caramulo…
Parques naturais como Montesinho, Alvão Aire, S. Mamede… Planícies de perder de vista, em todo o território Alentejano, sarapintado com pequenas barragens e, o maior lago artificial da Europa.
Rios navegáveis em muitos km, com grande beleza, vinhas património Mundial coisa rara, só vista no Douro e nos Açores.
Não chegará para alguns mais exigentes, mas parece-me bastante para um território tão pequeno. Há ainda o litoral desde o Minho à ponta de Sagres, sobra ainda o litoral Algarvio, bom esse, tal como a Madeira não são bem portugueses! “Sim nas ementas dos restaurantes, a língua de Camões vem sempre em segundo/terceiro lugar”. Mas sobram muitas e excelentes praias para quem gosta destes locais, a começar pelas Minhotas carregadas de iodo para acabar nas Alentejanas, calmas e com areais a perder de vista.
Tanto para oferecer tem este pequeno pais à beira mar plantado, os seu habitantes preferem férias no Brasil, México, Cuba, Caraíbas e, claro muitos outros locais espalhados pelo planeta, todos eles têm concerteza algo de novo a oferecer, mas primeiro deveríamos conhecer o nosso pequeno país, foi aqui que nascemos, crescemos é aqui que sobrevivemos, deveríamos conhece-lo melhor que qualquer Inglês, Alemão, Suíço ou Sueco, qualquer cidadão destes ou de outros países sabem mais de Portugal que nós portugueses de gema. Na próxima vez que tiver uns dias livres e uns cobres para gastar fique por cá vai ver que gosta e fica cliente, sempre são novecentos anos de história carregados de cultura, uma mochila uma pequena tenda um saco cama são quase indispensáveis, o resto aparece